Autor: Lusa/AO online
"Essas pessoas devem ser elogiadas pela coragem que tiveram de assumir que não sabem o suficiente e precisam melhorar as suas competência", disse José Sócrates na inauguração do Centro Novas Oportunidades da Escola EB 2,3 de Beiriz, concelho da Póvoa de Varzim.
O Programa Novas Oportunidades é "dos programas mais importantes lançados nos últimos anos em Portugal e é decisivo para que o país vença a batalha da qualificação", considerou o primeiro-ministro.
"O último número sobre qualificação da população activa portuguesa refere que apenas 30 por cento tem mais do que o Secundário", sublinhou, lamentando que, neste parâmetro, Portugal ainda seja "dos piores" colocados na OCDE.
Comparando com a realidade portuguesa com a de alguns países do Leste e da Europa, o primeiro-ministro defendeu que é "esta diferença que é preciso esbater".
"Para isso não basta esperar pela próxima geração, temos de gerar programas que respondam a essa necessidade e este, das Novas Oportunidades, foi pensado com esse objectivo, ou seja, dar uma nova oportunidade aos que saíram cedo da escola e se arrependeram", frisou.
José Sócrates salientou ainda que em termos de abandono escolar precoce, os índices também melhoraram, situando-se actualmente nos "36 por cento".
"Passamos, nos últimos anos, dos 39 para os 36 por cento e a tendência é para continuar a melhorar", disse.
Referiu que "entre 1995 e 2005, o país gastou o dobro do dinheiro do que nos 10 anos antes, teve mais professores, menos alunos e os mesmos resultados em termos de abandono escolar".
"Actualmente, temos o mesmo dinheiro, menos professores, mais alunos e melhores resultados, o que significa que não devemos desistir, mas sim insistir nesta estratégia de investimento na educação", acrescentou.
De acordo com os dados da Agência Nacional para a Qualificação, desde 2007 e até 31 de Agosto de 2008, inscreveram-se nos Centros de Novas Oportunidades 447.774 adultos, dos quais 92.351 obtiveram certificados.
Dos adultos que já obtiveram certificação, 4.021 foram de nível secundário.
Em declarações aos jornalistas sobre a empregabilidade das pessoas que obtiveram certificação, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse que ainda não há dados, referindo que está em curso um programa de avaliação que visará, entre outras componentes, avaliar o impacto no mercado de trabalho e no percurso profissional das pessoas.
"Não há dados, mas sabemos é que a grande maioria dos certificados do programa Novas Oportunidades são pessoas que estão a trabalhar", acrescentou.
O Programa Novas Oportunidades é "dos programas mais importantes lançados nos últimos anos em Portugal e é decisivo para que o país vença a batalha da qualificação", considerou o primeiro-ministro.
"O último número sobre qualificação da população activa portuguesa refere que apenas 30 por cento tem mais do que o Secundário", sublinhou, lamentando que, neste parâmetro, Portugal ainda seja "dos piores" colocados na OCDE.
Comparando com a realidade portuguesa com a de alguns países do Leste e da Europa, o primeiro-ministro defendeu que é "esta diferença que é preciso esbater".
"Para isso não basta esperar pela próxima geração, temos de gerar programas que respondam a essa necessidade e este, das Novas Oportunidades, foi pensado com esse objectivo, ou seja, dar uma nova oportunidade aos que saíram cedo da escola e se arrependeram", frisou.
José Sócrates salientou ainda que em termos de abandono escolar precoce, os índices também melhoraram, situando-se actualmente nos "36 por cento".
"Passamos, nos últimos anos, dos 39 para os 36 por cento e a tendência é para continuar a melhorar", disse.
Referiu que "entre 1995 e 2005, o país gastou o dobro do dinheiro do que nos 10 anos antes, teve mais professores, menos alunos e os mesmos resultados em termos de abandono escolar".
"Actualmente, temos o mesmo dinheiro, menos professores, mais alunos e melhores resultados, o que significa que não devemos desistir, mas sim insistir nesta estratégia de investimento na educação", acrescentou.
De acordo com os dados da Agência Nacional para a Qualificação, desde 2007 e até 31 de Agosto de 2008, inscreveram-se nos Centros de Novas Oportunidades 447.774 adultos, dos quais 92.351 obtiveram certificados.
Dos adultos que já obtiveram certificação, 4.021 foram de nível secundário.
Em declarações aos jornalistas sobre a empregabilidade das pessoas que obtiveram certificação, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse que ainda não há dados, referindo que está em curso um programa de avaliação que visará, entre outras componentes, avaliar o impacto no mercado de trabalho e no percurso profissional das pessoas.
"Não há dados, mas sabemos é que a grande maioria dos certificados do programa Novas Oportunidades são pessoas que estão a trabalhar", acrescentou.