Autor: Luísa Couto
Uma situação que, segundo o líder do CDS-PP, foi motivada "pela incompetência do Governo de Portugal".
"Estamos a falar de dinheiro 100 por cento comunitário. Não havia nem um euro do orçamento português. A única coisa que o Estado tinha de fazer era o controlo dos agricultores a tempo e horas. Como não soube fazer os controlos a tempo e horas, vamos ter de devolver a Bruxelas 140 milhões de euros", explicou o dirigente dos centristas.
E numa sala "a rebentar pelas costuras", em pleno ambiente de comício, as farpas ao primeiro-ministro também renderam entusiásticos aplausos. De olhos postos nos recentes anúncios relativos à austeridade, Paulo Portas começou por enumerar alternativas a quatro opções.
"José Sócrates decidiu congelar as pensões mais baixas, eu tocaria nas pensões milionárias. Decidiu cortar nos remédios dos idosos, eu obrigaria a que houvesse unidose em Portugal. Sócrates quer retirar o abono de família dos que trabalham, eu retirava o Rendimento Mínimo aos que não querem trabalhar. Quer ainda tirar as deduções com a educação e saúde à classe média. Eu digo ao primeiro-ministro que corte nas empresas públicas, sugeriu o dirigente do CDS-PP, acrescentando que se deve "sacrificar mais o Estado e menos as pessoas".*
*Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de Domingo, 3 de Outubro de 2010.