Autor: Lusa/AO
Falando num jantar-comício na ilha do Pico, no âmbito de uma visita de quatro dias que está a efectuar aos Açores, Paulo Portas insurgiu-se contra o facto de o Estado "andar a tirar o abono de família aos pequenos e médios agricultores e aos pequenos e médios empresários".
No seu entender, "não faz qualquer sentido" que os cálculos para a atribuição dos abonos tenham em conta o volume total de negócios dos agricultores e dos empresários portugueses e não apenas os seus lucros.
O líder do CDS/PP defendeu, por outro lado, que o Governo da República devia incentivar a produtividade junto dos trabalhadores e das empresas portuguesas, beneficiando quem mais produz.
"Só que isto é o oposto do que é moda em Portugal, ou seja, dar o Rendimento Mínimo a quem não quer trabalhar", lamentou o dirigente centrista, que denunciou ainda a má utilização que essas verbas acabam por ter, ao serem gastas, por exemplo, para a "compra de droga".
Na ocasião, o líder regional do CDS/PP, Artur Lima, voltou a insurgir-se contra os gastos que os dois maiores partidos vão fazer na campanha para as Eleições Legislativas Regionais de 19 de Outubro.
Artur Lima considerou "imoral" que PS e PSD se preparem para investir, juntos, quase 3 milhões de euros em "pura propaganda política", quando existem famílias açorianas a passar dificuldades.
O dirigente regional apelou ainda aos picoenses para que desempatem a actual divisão de deputados pela ilha do Pico (dois do PS e dois do PSD), e para que marquem um "penalty" a favor da sua terra, elegendo um deputado pelo CDS/PP.
"Os empates nem no futebol servem"”, recordou.
O jantar-comício de sexta-feira, que teve lugar no Salão da Silveira, Lajes do Pico, juntou cerca de 150 simpatizantes e apoiantes do CDS/PP, para umas tradicionais sopas do Espírito Santo, mobilização que representa, segundo os dirigentes locais, "o maior jantar de sempre" do partido naquela ilha.
O movimento de pessoas foi de tal forma anormal que Paulo Portas levantou-se da sua mesa e foi ajudar a servir vinho do Pico aos convidados, não fosse esta uma ilha de vitivinicultores, cujos currais de produção foram reconhecidos pela UNESCO como Património Mundial.
No seu entender, "não faz qualquer sentido" que os cálculos para a atribuição dos abonos tenham em conta o volume total de negócios dos agricultores e dos empresários portugueses e não apenas os seus lucros.
O líder do CDS/PP defendeu, por outro lado, que o Governo da República devia incentivar a produtividade junto dos trabalhadores e das empresas portuguesas, beneficiando quem mais produz.
"Só que isto é o oposto do que é moda em Portugal, ou seja, dar o Rendimento Mínimo a quem não quer trabalhar", lamentou o dirigente centrista, que denunciou ainda a má utilização que essas verbas acabam por ter, ao serem gastas, por exemplo, para a "compra de droga".
Na ocasião, o líder regional do CDS/PP, Artur Lima, voltou a insurgir-se contra os gastos que os dois maiores partidos vão fazer na campanha para as Eleições Legislativas Regionais de 19 de Outubro.
Artur Lima considerou "imoral" que PS e PSD se preparem para investir, juntos, quase 3 milhões de euros em "pura propaganda política", quando existem famílias açorianas a passar dificuldades.
O dirigente regional apelou ainda aos picoenses para que desempatem a actual divisão de deputados pela ilha do Pico (dois do PS e dois do PSD), e para que marquem um "penalty" a favor da sua terra, elegendo um deputado pelo CDS/PP.
"Os empates nem no futebol servem"”, recordou.
O jantar-comício de sexta-feira, que teve lugar no Salão da Silveira, Lajes do Pico, juntou cerca de 150 simpatizantes e apoiantes do CDS/PP, para umas tradicionais sopas do Espírito Santo, mobilização que representa, segundo os dirigentes locais, "o maior jantar de sempre" do partido naquela ilha.
O movimento de pessoas foi de tal forma anormal que Paulo Portas levantou-se da sua mesa e foi ajudar a servir vinho do Pico aos convidados, não fosse esta uma ilha de vitivinicultores, cujos currais de produção foram reconhecidos pela UNESCO como Património Mundial.