Autor: Lusa / AO online
O partido liberal pro-europeu Plataforma Cívica de Tusk seria portanto favorável à organização de um referendo, que calcula ter todas as hipóteses de vencer facilmente com "70 a 80 por cento dos votos", explicou a alguns jornalistas o eurodeputado que preside à comissão dos negócios estrangeiros do Parlamento europeu.
"Será do nosso interesse político porque isso mostraria o apoio popular à nossa linha" pro-europeia, acrescentou.
Mas a Plataforma Cívica deverá finalmente optar por uma ratificação pelo parlamento devido aos conselhos que o partido recebeu dos seus parceiros europeus, explicou.-
"Os nossos amigos das UE dizem-nos: "não abram a caixa de Pandora" da ratificação referendária, e nós deveremos provavelmente seguir os seus conselhos", adiantou.
Os redactores do novo tratado europeu que deve ser assinado pelos chefes de Estado e de governo a 13 de Dezembro, em Lisboa, antes de ser submetido à ratificação nos 27 países membros, escreveram-no de tal maneira que o texto tanto poderá ser ratificado pelos parlamentos nacionais como por via referendária.
O tratado deverá permitir à UE alargada a 27 vum melhor funcionamento, retomando uma grande parte das inovações da constituição europeia rejeitada em 2005 em referendos em França e na Holanda.
A esperança é que o tratado seja ratificado por todos até ao final de 2008 e possa entrar em vigor em 2009.
Apenas a Irlanda está legalmente obrigada a organizar um referendo. Por outro lado, os eurocépticos britânicos pressionam o Primeiro-Ministro Gordon Brown a recorrer a uma consulta popular que tudo indica teria um resultado negativo, mas Brown já a considerou inútil.
Segundo o eurodeputado, há, por outro lado, o risco de um veto do Presidente Lech Kaczynski, devido a "um problema jurídico" porque o protocolo que permite à Polónia e à Grã-Bretanha a não subscrição da Carta é "quase impossível" de alterar antes de 13 de Dezembro.
"Será do nosso interesse político porque isso mostraria o apoio popular à nossa linha" pro-europeia, acrescentou.
Mas a Plataforma Cívica deverá finalmente optar por uma ratificação pelo parlamento devido aos conselhos que o partido recebeu dos seus parceiros europeus, explicou.-
"Os nossos amigos das UE dizem-nos: "não abram a caixa de Pandora" da ratificação referendária, e nós deveremos provavelmente seguir os seus conselhos", adiantou.
Os redactores do novo tratado europeu que deve ser assinado pelos chefes de Estado e de governo a 13 de Dezembro, em Lisboa, antes de ser submetido à ratificação nos 27 países membros, escreveram-no de tal maneira que o texto tanto poderá ser ratificado pelos parlamentos nacionais como por via referendária.
O tratado deverá permitir à UE alargada a 27 vum melhor funcionamento, retomando uma grande parte das inovações da constituição europeia rejeitada em 2005 em referendos em França e na Holanda.
A esperança é que o tratado seja ratificado por todos até ao final de 2008 e possa entrar em vigor em 2009.
Apenas a Irlanda está legalmente obrigada a organizar um referendo. Por outro lado, os eurocépticos britânicos pressionam o Primeiro-Ministro Gordon Brown a recorrer a uma consulta popular que tudo indica teria um resultado negativo, mas Brown já a considerou inútil.
Segundo o eurodeputado, há, por outro lado, o risco de um veto do Presidente Lech Kaczynski, devido a "um problema jurídico" porque o protocolo que permite à Polónia e à Grã-Bretanha a não subscrição da Carta é "quase impossível" de alterar antes de 13 de Dezembro.