Autor: Lusa/Ao online
Em carta a que a agência Lusa teve acesso, o comité da ilha de São Miguel do PCTP/MRPP diz haver "impunidade" da empresa na manutenção de "trabalhadores em situação de precariedade laboral", e o partido critica também a Inspeção Regional de Trabalho por alegada falta de controlo "perante práticas abusivas ao longo dos anos".
A agência Lusa tentou, sem sucesso, chegar ao contacto com a administração da Provise, tendo o interlocutor telefónico da empresa indicado a segunda-feira como um melhor dia para confirmar a receção da carta e comentar as posições do PCTP/MRPP.
O partido pede à empresa a "eliminação de toda e qualquer intimidação na organização de trabalho" e a "reorganização" da sua atividade de modo a que sejam cumpridas por cada trabalhador as 35 horas de trabalho semanal, os dois dias de descanso por semana e os 25 dias de férias por ano.
Os dirigentes partidários advogam ainda que a Provise é "unha com carne" com o Governo dos Açores, pedindo do executivo uma tomada de posição.
Na sua página na Internet, a Provise indica que a sua fundação se deu na ilha de São Miguel em novembro de 1994.
A empresa tem como principal atividade "a prestação de serviços de vigilância humana, assim como a venda de sistemas de segurança eletrónica, e controlo de acessos, exploração e gestão de centrais de receção e monitorização de alarmes".
"Fortemente implantada no mercado açoriano", a Provise dispõe de instalações operacionais na ilha Terceira ilha do Faial e também na ilha da Madeira, bem como na cidade do Porto, para além de ter um escritório comercial em Lisboa.