Autor: Lusa/AO Online
“Foi com muita estupefação que ouvi a reação do primeiro ministro e nunca pensei ter que dizer o que vou dizer, que não haverá nenhuma outra ocasião no futuro em que o líder do PSD volte a conversar em privado com o primeiro ministro sem que existam outras pessoas que possam testemunhar a conversa”, frisou o líder social democrata.
Passos Coelho referia-se à reação de José Sócrates sobre a existência de condições prévias nas conversas que mantiveram para encontrar soluções para ultrapassar a atual crise.
O presidente do PSD escusou-se a fazer mais comentários sobre o assunto, alegando que “as pessoas já estão suficientemente assustadas e desorientadas com o que se tem vindo a desenvolver à volta da questão da crise económica e do OE”, reafirmando apenas que “o PSD entende que um bom orçamento para o país deve ser conseguido sem penalizar mais as pessoas”.
“São as pessoas que estão a pagar mais impostos, não é justo que o Estado as queira penalizar com mais impostos porque não faz o que devia fazer, que era emagrecer as despesas do Estado", afirmou.
Passos Coelho salientou que “é o governo que está a governar, é o governo que tem que dizer como é que quer cortar a despesa pública”.