Açoriano Oriental
Os tempos são de crise, mas os abraços ainda são grátis
Os tempos são de crise, muitos dos portugueses estão cada vez mais pobres e o dinheiro chega para cada vez menos, mas ainda há coisas que os euros não compram e que se distribuem gratuitamente, como um abraço.
Os tempos são de crise, mas os abraços ainda são grátis

Autor: Lusa

 

A organização fez-se pelas redes sociais, como o Facebook, e levou hoje algumas dezenas de pessoas até à Praça do Comércio, em Lisboa, onde o grupo se dividiu entre abraços coletivos ou abraços a dois.

A iniciativa começou o ano passado, mas, tal como explicou à Lusa um dos membros do movimento “Free Hugs Lisbon”, este ano quiseram “ir mais além” e tentar organizar “o maior abraço de sempre”.

“Queremos incentivar uma energia que seja positiva e que contrarie as circunstâncias difíceis que estamos a passar e os afetos são muito importantes nesta altura”, explicou Lucília Cruz Pinto.

A construção do abraço começou por volta das 12:00 com o convite a quem passava para se juntar e ajudar a construir o maior abraço coletivo de sempre, mas nem toda a gente aderiu da mesma maneira.

“Depende das idades. Os mais velhos ficam mais renitentes, os mais novos mandam-se logo”, explicou à Lusa Fernando Catral, um dos construtores do abraço.

Já Veixal Prakaschandla apontou que dar abraços é bom já que ainda não paga impostos.

“Ainda consegui dar alguns abraços e veio muita gente ter comigo. Estranham um bocadinho, mas depois acabam por dar. Acho que as pessoas se deviam abraçar mais, principalmente nestes dias”, apontou.

Lucília Cruz Pinto defendeu que o principal objetivo deste grande abraço é chamar a atenção para a importância das pessoas, dos afetos e da união entre todas as pessoas.

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