Autor: Lusa / AO online
“O encerramento dos nossos escritórios sem ordem judicial é um acto ilegal e vamos protestar”, afirmou Shirin Ebadi, que se encontrava no local no momento da intervenção policial.
A polícia não apresentou qualquer justificação para o encerramento das instalações, mas a agência semi-oficial Mehr adiantou que foram fechados “sobre decisão judicial” porque o grupo não tem autorização do Ministério do Interior para “efectuar as actividades”.
Os partidos políticos e as associações precisam de uma autorização do Ministério do Interior para serem reconhecidos legalmente.
“É evidente que este acto não é uma mensagem positiva para os activistas dos direitos do Homem, mas vamos continuar a fazer o nosso dever, sejam quais forem as circunstâncias”, declarou Shirin Ebadi.
O Círculo dos Defensores dos Direitos do Homem foi fundado por um grupo de advogados, entre os quais a Prémio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebadi, e tem combatido a falta de respeito pelos direitos humanos, nomeadamente a multiplicação da pena de morte aplicada a menores de 18 anos.
O novo código penal iraniano tem sido igualmente alvo das críticas da organização, que, consideram, ignora os direitos das Mulheres e baseia-se numa interpretação “incorrecta” do Islão.
Depois de ter recebido o Nobel da Paz, Ebadi foi várias vezes ameaçada de morte, tendo o presidente Mahmoud Ahmadinejad ordenado um inquérito às ameaças e protecção policial à activista.
Ebadi tornou-se em 1974 a primeira mulher juiz do Irão, mas a revolução islâmica de 1979 vedou a magistratura às mulheres.
Ebadi prosseguiu, contudo, a sua actividade a favor dos direitos humanos nomeadamente das mulheres e das crianças.
A polícia não apresentou qualquer justificação para o encerramento das instalações, mas a agência semi-oficial Mehr adiantou que foram fechados “sobre decisão judicial” porque o grupo não tem autorização do Ministério do Interior para “efectuar as actividades”.
Os partidos políticos e as associações precisam de uma autorização do Ministério do Interior para serem reconhecidos legalmente.
“É evidente que este acto não é uma mensagem positiva para os activistas dos direitos do Homem, mas vamos continuar a fazer o nosso dever, sejam quais forem as circunstâncias”, declarou Shirin Ebadi.
O Círculo dos Defensores dos Direitos do Homem foi fundado por um grupo de advogados, entre os quais a Prémio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebadi, e tem combatido a falta de respeito pelos direitos humanos, nomeadamente a multiplicação da pena de morte aplicada a menores de 18 anos.
O novo código penal iraniano tem sido igualmente alvo das críticas da organização, que, consideram, ignora os direitos das Mulheres e baseia-se numa interpretação “incorrecta” do Islão.
Depois de ter recebido o Nobel da Paz, Ebadi foi várias vezes ameaçada de morte, tendo o presidente Mahmoud Ahmadinejad ordenado um inquérito às ameaças e protecção policial à activista.
Ebadi tornou-se em 1974 a primeira mulher juiz do Irão, mas a revolução islâmica de 1979 vedou a magistratura às mulheres.
Ebadi prosseguiu, contudo, a sua actividade a favor dos direitos humanos nomeadamente das mulheres e das crianças.