Açoriano Oriental
OMS desvaloriza informações sobre nova estirpe de vírus de gripe suína

A Organização Mundial de Saúde (OMS) desvalorizou informações sobre uma estirpe de vírus da gripe suína, afirmando que a mesma está em vigilância desde 2011 e que não é um novo vírus.

OMS desvaloriza informações sobre nova estirpe de vírus de gripe suína

Autor: Lusa/AO Online

Um estudo divulgado na segunda-feira indicava a possibilidade de uma nova pandemia a partir de uma estirpe do vírus da gripe suína descoberto na China, mas especialistas da OMS relativizaram a situação durante uma conferência de imprensa ‘online’, a partir da sede da organização em Genebra, sobre a covid-19, a pandemia que já infetou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. A China também já o tinha feito.

Questionados pelos jornalistas, quer Mike Ryan, do programa de emergências em saúde da OMS, quer Maria Van Kerkhove, epidemiologista e diretora técnica para a covid-19 na organização, disseram que o vírus, como outros, está em vigilância há quase uma década.

O estudo sobre o vírus relata a evolução deste e demonstra a importância da vigilância, disse Mike Ryan, acrescentando que o mesmo vírus já tinha sido relatado noutros estudos, palavras que foram corroboradas por Maria Van Kerkhove.

Mike Ryan aproveitou para dizer que o trabalho de vigilância de vírus que a OMS faz pode ter “um retrocesso” por falta de financiamento.

Os dois especialistas alertaram também para o aumento de infeções em países que começaram o desconfinamento e para a facilidade de propagação da covid-19 em bares e discotecas. “As pessoas precisam de analisar o seu próprio risco e tomar as medidas adequadas”, disse Mike Ryan.

Na conferência de imprensa de hoje, diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou ainda que 60% de todos os casos de covid-19 foram reportados no último mês, acrescentando que não se pode “descansar” e que mesmo os países com mais casos podem reverter a situação, dando o exemplo de Espanha e Itália, que em março tinham por dia 10.000 e 6.500 casos diários, respetivamente, e que conseguiram controlar a epidemia.

Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da OMS para a região do mediterrâneo oriental, que também participou na conferência, disse que na região há um milhão de infeções e que os países mais afetados são o Irão, Arábia Saudita e Paquistão, havendo também aumentos recente de casos no Iraque, Líbia, Marrocos, Palestina e Omã.


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