Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Na cerimónia de assinatura, a secretária regional da Solidariedade Social relembrou que a territorialização da ação é uma das traves mestras desta estratégia de combate à pobreza, pelo que “não podem, nem poderiam os municípios da Região Autónoma dos Açores ficar de fora, nem faria sentido”, na medida em que constituem parceiros privilegiados na consecução destas ações.
“O envolvimento dos agentes locais tem sido uma preocupação desde o início, desde a conceção da estratégia”, frisou Andreia Cardoso, citada em nota do Gacs, acrescentando que “por isso é que foram auscultados todos os concelhos da Região e foi também uma preocupação do Governo devolver a todos os municípios o conhecimento de todo o trabalho até aqui executado”.
Refira-se que o governo açoriano completou, quarta-feira, um conjunto de sessões em todos os concelhos da Região em que foram apresentadas a Estratégia Regional de Combate à Pobreza e à Exclusão Social e o I Plano de Ação Bianual 2018-2019.
O documento assinado esta quinta-feira, contempla cerca de 10% das 83 ações previstas no plano estratégico do Governo Regional e visa aprofundar a cooperação entre o Executivo e as autarquias locais, uma articulação que Andreia Cardoso considerou ser “fundamental”, salientando que “o que todos queremos é promover políticas mais eficazes e garantir uma gestão mais eficiente dos nossos recursos”.
Para a secretária regional, os municípios podem desempenhar um papel diferenciador no processo educativo das crianças e jovens, na promoção do sucesso escolar e no combate ao absentismo, dando como exemplo os projetos-piloto implementados no concelho da Lagoa, em São Miguel, e que apresentaram bons resultados.
Há também medidas dirigidas à população idosa, como a promoção da atividade física, que resulta de bons exemplos já em prática em alguns municípios da Região e que as entidades consideram importante disseminar.
Explica o governo que serão ainda dinamizadas sessões de esclarecimento concelhias com o intuito de reforçar a literacia na área da Saúde junto da comunidade sénior e, já a decorrer, serão promovidas intervenções nas residências de pessoas com menor mobilidade, com o intuito de as tornar mais seguras para os seus residentes.