Açoriano Oriental
Moniz pede à República para dar prioridade à vacinação nos Açores

Paulo Moniz, deputado do PSD/Açores da Assembleia da República, pede ao Governo da República para dar prioridade aos Açores no processo de vacinação, recordando que há ilhas sem hospital

Moniz pede à República para dar prioridade à vacinação nos Açores

Autor: Ana Carvalho Melo

O deputado do PSD/Açores da Assembleia da República, Paulo Moniz, solicitou ontem o Governo da República que tome “ações concretas” para que os Açores tenham prioridade no processo de vacinação, “especialmente para os cidadãos com mais de 65 anos, nas seis ilhas sem hospital”.

O social-democrata, que intervinha na Comissão de Assuntos Europeus, questionou o Ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o processo de atribuição de vacinas à Região, lembrando “que deve ser evitada uma situação que pode vir a ser dramática, com um número de doentes elevado face à dimensão da ilha - no caso, a de São Miguel - e à capacidade de resposta atualmente existente”, revela nota enviada à comunicação social.

Paulo Moniz lembrou que, já a 29 de janeiro, “alertei para uma circunstância particular de, nas seis ilhas dos Açores que não têm hospital, ser muito urgente a vacinação de pessoas com mais de 65 anos”, acrescentando que, “no passado fim de semana, havia 17 internados com Covid-19 no Hospital de Ponta Delgada [HDES], dos quais 5 em Unidades de Cuidados Intensivos, e inclusivamente uma doente que foi evacuada para o continente.

O deputado açoriano salientou ainda que deve atender-se a que, “no atual contexto da ilha de São Miguel, a variante britânica está a exibir preponderância, aliás como acontece no quadro nacional, mantendo-se assim a minha preocupação de há dois meses, que é hoje extremada”.

Acreditando “que o próprio ministro [Augusto Santos Silva] está a par da situação e corrobora com esta preocupação, pretendia saber que medidas estão em curso a esse nível, possivelmente até reforçadas pelo facto de Portugal ter agora a presidência do Conselho da União Europeia”, questionou.

“Isto de modo a evitar que fiquem pessoas encurraladas, numa realidade de ilha, que, por si só, justifica ações prioritárias no processo de vacinação contra a Covid-19”, concluiu Paulo Moniz.

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