Autor: Lusa/AO On line
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) manifestam-se disponíveis para dialogar, mas já fizeram saber que não abrem mão do fim da divisão da carreira em duas categorias - professor e professor titular.
A FENPROF vai apresentar a proposta que defendeu com a anterior equipa ministerial por considerar que se mantém actual, mas admite que é uma base para a negociação, esperando para avaliar o que vai propor o ME.
Entre as reivindicações da FENPROF estiveram sempre presentes o fim das quotas na avaliação para progressão na carreira, a revogação da prova de ingresso na profissão, a alteração dos critérios de organização dos horários dos professores, a contagem integral do tempo de serviço ou a alteração dos requisitos para aposentação.
Também a FNE pretende a eliminação das quotas para as classificações mais elevadas, defendendo que a qualidade da componente cientifico-pedagógica é que deve determinar o ritmo de progressão na carreira, sem constrangimentos de ordem administrativa ou economicista.
Esta será a primeira reunião depois de a Assembleia da República ter aprovado o projecto de resolução do PSD a recomendar ao Governo o fim da divisão da carreira docente, além da criação de um novo modelo de avaliação no prazo de 30 dias.