Autor: Lusa / AO online
"As chefias não fizeram qualquer proibição por escrito, mas as ordens para que as pessoas não vão ao encontro de quinta-feira estão a ser transmitidas através da cadeia de comando", afirmou à Lusa Fernandes Torres, da COMIL.
A comissão de militares responsável pelo "passeio do descontentamento", em 2006, anunciou um novo encontro para quinta-feira, na Baixa de Lisboa, para protestar contra a revisão das carreiras e os cortes à assistência na saúde.
O "Encontro pela Justiça e pela Lei" será "uma forma de protesto" contra as medidas do Governo previstas no Orçamento de Estado de 2008, como os cortes de 21,6 por cento nas despesas com a saúde e de 17,4 por cento com os militares na reserva e para contestar "a ameaça da revisão do estatuto das carreiras" relativamente aos militares.
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, "e para evitar mais processos disciplinares", a COMIL está a apelar aos militares no activo para que "não vão fardados" ao encontro de quinta-feira.
Fernandes Torres lembrou que foram instruídos pelo menos 20 processos disciplinares por participarem no protesto do ano passado contra o Governo e que juntou de centenas de militares na reforma, alguns no activo e parte deles participaram fardados.
Outra das diferenças relativamente ao "passeio do descontentamento" de 2006, proibido pelo Governo Civil de Lisboa, é que este ano a comissão organizadora comunicou a sua realização às autoridades competentes.
A COMIL tem prevista para as 18:00 locais de hoje uma conferência de imprensa no Terreiro do Paço.
A comissão de militares responsável pelo "passeio do descontentamento", em 2006, anunciou um novo encontro para quinta-feira, na Baixa de Lisboa, para protestar contra a revisão das carreiras e os cortes à assistência na saúde.
O "Encontro pela Justiça e pela Lei" será "uma forma de protesto" contra as medidas do Governo previstas no Orçamento de Estado de 2008, como os cortes de 21,6 por cento nas despesas com a saúde e de 17,4 por cento com os militares na reserva e para contestar "a ameaça da revisão do estatuto das carreiras" relativamente aos militares.
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, "e para evitar mais processos disciplinares", a COMIL está a apelar aos militares no activo para que "não vão fardados" ao encontro de quinta-feira.
Fernandes Torres lembrou que foram instruídos pelo menos 20 processos disciplinares por participarem no protesto do ano passado contra o Governo e que juntou de centenas de militares na reforma, alguns no activo e parte deles participaram fardados.
Outra das diferenças relativamente ao "passeio do descontentamento" de 2006, proibido pelo Governo Civil de Lisboa, é que este ano a comissão organizadora comunicou a sua realização às autoridades competentes.
A COMIL tem prevista para as 18:00 locais de hoje uma conferência de imprensa no Terreiro do Paço.