Autor: Carolina Moreira
Isto significa que, apesar de o Governo Regional ter imposto o recolher obrigatório ao fim de semana a partir das 15h00, este domingo vai ser possível circular na rua depois desse horário, mas apenas para os micaelenses que, até ontem, se inscreveram para exercer o voto antecipado.
O porta-voz da CNE, João Tiago Machado, realça ainda ao Açoriano Oriental que a mesma exceção se aplica no domingo, 24 de janeiro, dia em que será eleito o próximo Presidente da República, se as restrições determinadas pelo executivo regional ainda se mantiverem na ilha.
O próprio decreto do Governo da República, no âmbito da declaração do novo estado de emergência, dá conta da exceção da “ participação, em qualquer qualidade, no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República, nos termos do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de maio, na sua redação atual, designadamente para efeitos do exercício do direito de voto”.
De
referir que a nível regional, o Ministério da Administração Interna
ainda não disponibilizou os dados relativos ao número de açorianos
inscritos para o voto antecipado.
Contudo, a nível nacional, ontem já
se sabia que perto de 197 mil pessoas pediram o voto antecipado em
mobilidade para as presidenciais de 24 de janeiro, exercendo esse
direito este domingo, dia 17.
Esta é a décima vez que os portugueses
são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde
1976, tendo a campanha eleitoral começado no dia 10 e terminando a 22 de
janeiro.
Concorrem a estas eleições presidenciais sete candidatos,
Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa
(PSD e CDS/PP), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André
Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João
Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).