Açoriano Oriental
Memória dos Açores em galeria da Coreia do Sul

Artista coreano Lee Hun Chung dá a conhecer no seu país o trabalho que desenvolveu na ilha de São Miguel durante o mês de março de 2019


Autor: Paula Gouveia

“A viagem só existe porque há regresso, se não há regresso, não é uma viagem, é apenas partir”. A frase de Lee Hun Chung, dita em março do ano passado, quando ainda estava em residência artística no Pico do Refúgio, em Rabo de Peixe, faz agora ainda mais sentido.

No passado dia 8 de janeiro, o artista coreano inaugurou, em Seoul, na Coreia do Sul, a exposição “Memory of Azores”.

Nesta mostra, Lee Hun Chung dá a conhecer o trabalho que desenvolveu na ilha de São Miguel, durante o mês de março de 2019: a obra intitulada “East Man” que se baseia na história, geológica e humana do local, e no conceito da ilha como ponte entre comunidades.

A escultura de grandes dimensões, elaborada em terra compactada, recolhida em vários pontos da ilha, representa uma grande cadeira que perscruta o horizonte a Oriente, enfatizando a desejada ligação entre dois povos.

Na exposição que pode ser vista agora na Galeria “O Square”, no centro de Seoul, Lee mostra-nos um corpo de trabalho que regista a sua memória de São Miguel, após regressar à Coreia, explica-se em nota de imprensa. Numa série de instalações e vídeos, o artista dá a conhecer ao público coreano a sua experiência açoriana e a influência que São Miguel mantém no seu imaginário.

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