Autor: Lusa/AO Online
A evolução anual da conta de resultados e do balanço reflete o impacto da integração do ex-Banco Popular Portugal concluído em 14 de outubro, refere uma informação o Santander Totta.
Este processo, que se tinha iniciado em janeiro com o ‘rebranding’ de todas as agências e a incorporação de todos os empregados na estrutura do banco, foi concluído no dia 14 de outubro com a integração tecnológica e operacional.
"O excelente trabalho das equipas do banco permitiu que tal tenha sido no curto espaço de apenas 10 meses, estando o Santander já capacitado para servir todos os seus clientes de forma homogénea, independentemente do seu banco de origem", disse o presidente executivo do banco António Vieira Monteiro em conferência de imprensa.
O crédito ascendeu a 41,3 mil milhões de euros, subindo 17,1% em relação ao período homólogo.
Os recursos de clientes totalizaram 39,5 mil milhões de euros, o que equivale a uma subida anual de 22%, fruto dos aumentos de 21% em depósitos e de 27,5% em recursos fora de balanço, tendo estabilizado em relação ao final do trimestre anterior.
A margem financeira totalizou 654,8 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 26,9% face ao período homólogo enquanto as comissões líquidas ascenderam a 277,3 milhões de euros, subindo 11,4% face a setembro de 2017.
Por seu turno, refere o Santander Totta, os resultados em operações financeiras diminuíram 44,3%, atingindo 54,4 milhões de euros.
O produto bancário e os custos operacionais registaram incrementos anuais de 14,1% e 18,6%, respetivamente, pelo que o rácio de eficiência aumentou 1,8 pontos percentuais, fixando-se em 47,5%.
O presidente executivo do banco Santander Totta destacou a solidez do banco, referindo que "os primeiros nove meses do ano mostram um crescimento sustentado e rentável da atividade".
O rácio de exposições não rentáveis (NPE), que inclui o crédito malparado, situou-se em 4,84%, em setembro e o rácio de capital CET 1 desceu 1,32 pontos percentuais em relação a dezembro de 2017 para 12,9%.