Autor: Lusa
"O impasse actual só pode ser resolvido por uma nova contagem nacional em Nairobi", com a presença dos meios de comunicação social e de observadores, declarou hoje Raila Odinga durante uma conferência de imprensa.
Um dos mais altos dirigentes do Movimento Democrático Laranja (ODM), apoiando-se nos cálculos do seu partido, tinha proclamado sábado a vitória de Raila Odinga e pediu ao presidente cessante, Mwai Kibaki, candidato a um segundo mandato, para "respeitar a vontade do povo queniano".
"O presidente Kibaki deve comportar-se como um cavalheiro e reconhecer a sua derrota", sublinhou Odinga.
"Se perdemos justamente, aceitaremos os resultados. Os quenianos não estão preparados para aceitar uma eleição fraudulenta e eu não aceitarei uma vitória de Kibaki", acrescentou o líder oposicionista, sem mais considerações
"Se declararem Kibaki vencedor, será uma grande injustiça e as suas consequências serão muito graves", prosseguiu Odinga, evocando o exemplo da crise na Costa de Marfim.
Após ter estado sempre à frente nas sondagens e até nos primeiros resultados parciais anunciados oficialmente no sábado, Raila Odinga viu de repente a sua vantagem descer para apenas 38.000 votos de avanço em relação ao presidente cessante, segundo os últimos resultados parciais divulgados pela comissão eleitoral queniana.
Um dos mais altos dirigentes do Movimento Democrático Laranja (ODM), apoiando-se nos cálculos do seu partido, tinha proclamado sábado a vitória de Raila Odinga e pediu ao presidente cessante, Mwai Kibaki, candidato a um segundo mandato, para "respeitar a vontade do povo queniano".
"O presidente Kibaki deve comportar-se como um cavalheiro e reconhecer a sua derrota", sublinhou Odinga.
"Se perdemos justamente, aceitaremos os resultados. Os quenianos não estão preparados para aceitar uma eleição fraudulenta e eu não aceitarei uma vitória de Kibaki", acrescentou o líder oposicionista, sem mais considerações
"Se declararem Kibaki vencedor, será uma grande injustiça e as suas consequências serão muito graves", prosseguiu Odinga, evocando o exemplo da crise na Costa de Marfim.
Após ter estado sempre à frente nas sondagens e até nos primeiros resultados parciais anunciados oficialmente no sábado, Raila Odinga viu de repente a sua vantagem descer para apenas 38.000 votos de avanço em relação ao presidente cessante, segundo os últimos resultados parciais divulgados pela comissão eleitoral queniana.