Autor: AO Online
Ponta Delgada foi até este domingo palco do encontro literário “Arquipélago de Escritores”, pautado pela diversidade de eventos, como mesas literárias, lançamentos, visitas a escolas e tours, e pela multidisciplinaridade, com performances, arte gráfica, música, cinema e, claro, literatura.
Na sexta feira, 16 de novembro, ao final do dia, teve lugar o lançamento do livro “A Fajã de Cima. Ou como a bota de cano se tornou mais atraente que o salto alto”, de Luís Rego.
O livro reporta um território, a Fajã de Cima, a partir do qual constroem-se fantasias e escrevem-se contos.
Na ocasião, o Presidente felicitou o autor pelo lançamento e destacou o seu “talento, irreverência e criatividade”, patentes na sua intervenção e no livro agora publicado.
“Como para o Luís a realidade não é o suficiente, ele acrescenta, com talento, vida à realidade”, constatou, lembrando o mundo líquido pós-moderno do sociólogo e filósofo polaco Zygmunt Bauman, em que tudo muda rapidamente e diluem-se as certezas, crenças e práticas.
A apresentação da obra, editada pelas Letras Lavadas, representada no evento por Ernesto Resendes, esteve a cargo de Maria das Mercês Pacheco.