Açoriano Oriental
Jorge Ritto torna-se no quinto arguido a quem Ministério Público imputa crimes
O embaixador Jorge Ritto tornou-se hoje o quinto dos sete arguidos do julgamento de pedofilia da Casa Pia de Lisboa a verem dados como provados contra si crimes de natureza sexual, nas alegações finais do Ministério Público.
Jorge Ritto torna-se no quinto arguido a quem Ministério Público imputa crimes

Autor: Lusa/AO Online
  Dois crimes de abuso sexual e um de fomento de prostituição (lenocínio) alegadamente praticados pelo diplomata foram dados como provados pelo procurador João Aibéo na sessão do julgamento a decorrer no Tribunal de Monsanto, em Lisboa.

    Jorge Ritto vê assim o seu nome juntar-se aos do principal arguido no processo, Carlos Silvino, ao apresentador de televisão Carlos Cruz, ao médico João Ferreira Diniz e ao ex-provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes, todos já com crimes dados como provados pelo MP.

    Resta ainda ao procurador pronunciar-se em relação ao advogado Hugo Marçal e a Gertrudes Nunes, proprietária de uma casa em Elvas onde supostamente decorrerem abusos sexuais de alunos casapianos.

    As alegações finais do Ministério Público prosseguem quarta-feira de manhã, dia em que irá falar dos alegados abusos cometidos numa residência em Elvas.

    Será o quinto dia de alegações finais do Ministério Público, quando inicialmente estava previsto que o procurador ocupasse dois dias.

    Seguir-se-ão as alegações dos advogados dos arguidos e das alegadas vítimas.

    Sentam-se no banco dos réus o ex-motorista da Casa Pia Carlos Silvino, o apresentador de televisão Carlos Cruz, o médico Ferreira Diniz, o ex-provedor Manuel Abrantes, o embaixador Jorge Ritto, o advogado Hugo Marçal e Gertrudes Nunes, dona da casa de Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais de crianças casapianas.
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