Autor: Lusa/AO Online
“A primeira empresa é do ramo da publicidade e marketing. É uma sucursal de um grupo com sede na Madeira e tem cá um funcionário. A segunda empresa é também um sucursal de uma empresa sediada no continente e vai ter também cá um funcionário”, afirmou Filipe Amaral, técnico responsável pela incubadora de empresas do Nordeste (IEN), em declarações à agência Lusa.
O edifício, localizado no centro da vila do Nordeste, ilha de São Miguel, tem capacidade física para acolher quatro empresas e conta com dois funcionários da Câmara Municipal a tempo inteiro.
Além das duas primeiras empresas instaladas na IEN, adiantou Filipe Amaral, a comissão de avaliação, composta por cinco pessoas, conta “concluir antes do final de 2015” a apreciação de mais três projetos empresariais, relacionados com o setor do turismo e tecnologia.
Segundo o técnico, além incubação física vai funcionar no IEN a incubação virtual, em que a empresa pode estar instalada em qualquer parte, mas receber apoio administrativo a partir do Nordeste.
“Durante três anos todos os custos administrativos são totalmente gratuitos. Refiro-me ao aluguer do espaço, telefone e eletricidade”, disse Filipe Amaral, acrescentando que, do total das cinco candidaturas, duas não vão precisar de estar fisicamente instaladas no Nordeste.
Em outubro de 2014, o vice-presidente do Governo dos Açores anunciou a criação de uma rede incubadora de empresas, para abranger, “preferencialmente”, todos os concelhos da região.
“A experiência que nós temos é que é fundamental para o sucesso que as empresas dos jovens sejam devidamente acompanhadas, desde o primeiro momento, na elaboração do plano de negócios e nos primeiros anos de vida do projeto. Para isso, anunciamos a criação de uma rede regional incubadora de empresas”, declarou Sérgio Ávila.
No ano passado, o parlamento dos Açores aprovou uma resolução do PSD que recomendava ao executivo açoriano a criação de uma rede de ninhos de empresas em todos os concelhos da região.