Horta é 'Cidade Odyssea'

O Teatro Faialense acolheu a Conferência Ecotur 2018, subordinada ao tema “A importância da náutica e do turismo costeiro e marítimo para o desenvolvimento económico o concelho da Horta”, altura em que foi entregue o certificado oficial e o selo Horta, 'Cidade Odyssea', bem como foi assinado o convénio de adesão do município da Horta à rede Europeia Odyssea.



A Horta é a única cidade açoriana a implementar o ECOTUR AZUL, adotando o modelo Odyssea de desenvolvimento territorial sustentável, que valoriza o turismo costeiro, as rotas culturais marítimas e as atividades inovadoras na navegação de recreio, adianta nota da autarquia.

Desta forma, o município passa a ter ferramentas para trabalhar em conjunto com os territórios da Macaronésia, por forma a dar resposta às três prioridades da estratégia "Europa 2020", em termos de crescimento inteligente, desenvolvendo o uso de novas ferramentas TIC, de crescimento sustentável, com soluções práticas para a valorização equilibrada dos recursos territoriais, e de crescimento inclusivo, que reforça a coesão social e territorial destas regiões agora associadas com o fim último de valorizar o seu património cultural e os seus produtos locais.

Segundo disse o presidente da autarquia, José Leonardo Silva, citado na nota, até ao final de 2018 deve estar concluída a primeira fase do projeto de cooperação territorial, ao abrigo do Interreg, o ECOTUR AZUL, com a caracterização exaustiva dos nossos recursos náuticos, culturais, de sabores e naturais, e que brevemente, a partir do mar e usando novas tecnologias como telemóveis, smartphones, androides ou tablets com ligação à internet, passam a aceder a informação turística, comercial e a conteúdos audiovisuais sobre a ilha do Faial.

“Este é um conceito inovador - o do Ecoturismo Azul - se pensarmos nos guias e roteiros turísticos tradicionais, e um valioso instrumento capaz de projetar a Horta e a ilha do Faial num destino ainda mais conhecido, além-fronteiras”, considera o presidente do município da Horta que acrescenta ainda “pela primeira vez, há um município que define e exige das suas políticas municipais, uma atribuição e uma responsabilidade que legalmente não a tem mas que, no nosso caso, a sentimos de forma muito próxima, pela simples razão que defendemos as políticas do mar e os assuntos do mar como áreas estruturantes para o nosso crescimento futuro.”


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