O piloto, que há dois anos não marca presença na totalidade das provas do Campeonato dos Açores de Ralis, sustenta esta tomada posição pelo “rumo que os ralis nos Açores tomaram, em que não existem condições para se manter o nível que alcançámos e quando não há condições para tal  o melhor é ficar por aqui”, começou por adiantar Horácio Franco que ostenta no seu palmarés oito títulos de campeão dos Açores de Ralis em Absolutos, 15 títulos regionais do Agrupamento de Produção e um título de campeão nacional de Grupo N.
Depois de ter perseguido o sonho de vencer, à geral, a única prova que não tem no palmarés, Horácio Franco aponta, nesta altura, como principal objectivo para o rali que amanhã tem início “a luta pelo lugar de melhor açoriano. Gosto, como em tudo o que faço na minha vida, de ter objectivos e este é o meu propósito para esta prova”, sublinha o piloto que promete, nos três dias de competição “fazer o melhor possível” para que no sábado possa terminar o rali com o objectivo traçado plenamente alcançado.
Com uma longa carreira de 33 anos no automobilismo regional, nacional e internacional (em 2003 disputou os ralis da Catalunha, Córsega e Alemanha, provas do Mundial de Ralis), Horácio Franco entende que a aposta feita pelo Grupo Desportivo Comercial em candidatar o SATA Rallye Açores ao IRC “é a melhor solução” porque, no seu entender, o rali “vai ganhar a visibilidade” que há muitos anos procura ter no exterior.
Horácio Franco faz equipa com o jovem Diogo Lima e tem o número 10 nas portas do Mitusbishi Lancer EVO IX.