Autor: Lusa/AO online
As consequências das alterações climáticas, o aumento da população e os conflitos armados são algumas das “numerosas razões” citadas por Guterres, que realiza uma visita ao Japão.
Quando assumiu o cargo que agora se prepara para abandonar, disse, havia cerca de 38 milhões de refugiados, contra os 60 milhões atuais.
“É impressionante a escalada que está a ter esta situação dramática (…), há mais de 40.000 deslocados por dia”, disse, acrescentando que a situação se está a tornar “imprevisível” porque “os conflitos se multiplicam mais rapidamente que os recursos humanos”.
“É importante que a comunidade internacional dê uma resposta ampla e unida a este problema”, prosseguiu, frisando a importância de “não recusar” refugiados e de “não fechar fronteiras”, medidas que fazem os refugiados “sentir-se abandonados” e fortalecem “movimentos terroristas”.
O Alto-Comissário agradeceu a ajuda dada pelo Japão ao ACNUR, a mais recente, anunciada esta semana pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, de mais 300 milhões de ienes (2,3 milhões de euros) de ajuda aos refugiados na Europa.