Autor: Lusa/AOonline
Na terça-feira, o regime indicou ter redigido um projecto de emenda constitucional para criar um posto de primeiro-ministro, reservado ao líder da oposição Morgan Tsvangirai, em conformidade com o acordo de partilha do poder assinado em Setembro.
Esta emenda foi enviada ao mediador sul-africano, o antigo presidente da África do Sul Thabo Mbeki, "após ter sido estudada pelas partes implicadas", disse hoje o ministro da Informação zimbabueano, Sikanyiso Ndlovu, citado pelo The Herald.
Em seguida deverá ser publicada, depois submetido a um período de observação de 30 dias para permitir ao público fazer observações. "O Presidente nomeará então o governo", de acordo com o ministro.
"O novo ministro dos Assuntos Legais apresentará em seguida a emenda constitucional número 19 ao parlamento", para adopção, acrescentou.
O acordo de 15 de Setembro prevê que Robert Mugabe permanecerá na presidência e Morgan Tsvangirai será primeiro-ministro de um governo de união, destinado a fazer sair o Zimbabué do impasse político criado pela derrota do regime nas eleições de 29 de Março.
Mas os dois responsáveis não conseguiram entender-se sobre a atribuição dos ministérios chave e a oposição indicou na passada sexta-feira que só participaria no governo depois de aprovada a emenda constitucional sobre o cargo de primeiro-ministro.
Esta quarta-feira, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) mantinha-se prudente.
"Não vimos o projecto de emenda constitucional número 19", declarou à agência noticiosa francesa AFP o secretário-geral Tendai Biti.
"Mesmo que eles digam que a emenda constitucional número 19 está completa, existe um grande número de pontos suspensos", acrescentou.
A paralisia política no Zimbabué agrava o colapso da economia, que regista uma inflação de 231 milhões por cento. Quase metade da população precisará de ajuda alimentar em Janeiro.
Esta emenda foi enviada ao mediador sul-africano, o antigo presidente da África do Sul Thabo Mbeki, "após ter sido estudada pelas partes implicadas", disse hoje o ministro da Informação zimbabueano, Sikanyiso Ndlovu, citado pelo The Herald.
Em seguida deverá ser publicada, depois submetido a um período de observação de 30 dias para permitir ao público fazer observações. "O Presidente nomeará então o governo", de acordo com o ministro.
"O novo ministro dos Assuntos Legais apresentará em seguida a emenda constitucional número 19 ao parlamento", para adopção, acrescentou.
O acordo de 15 de Setembro prevê que Robert Mugabe permanecerá na presidência e Morgan Tsvangirai será primeiro-ministro de um governo de união, destinado a fazer sair o Zimbabué do impasse político criado pela derrota do regime nas eleições de 29 de Março.
Mas os dois responsáveis não conseguiram entender-se sobre a atribuição dos ministérios chave e a oposição indicou na passada sexta-feira que só participaria no governo depois de aprovada a emenda constitucional sobre o cargo de primeiro-ministro.
Esta quarta-feira, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) mantinha-se prudente.
"Não vimos o projecto de emenda constitucional número 19", declarou à agência noticiosa francesa AFP o secretário-geral Tendai Biti.
"Mesmo que eles digam que a emenda constitucional número 19 está completa, existe um grande número de pontos suspensos", acrescentou.
A paralisia política no Zimbabué agrava o colapso da economia, que regista uma inflação de 231 milhões por cento. Quase metade da população precisará de ajuda alimentar em Janeiro.