Açoriano Oriental
Gaudêncio já não se vai candidatar à presidência da AMRAA

Gaudêncio não se candidata por ser arguido na Operação Nortada. Presidente do município de Velas, Luís Silveira (CDS-PP), deverá ser eleito presidente esta quarta-feira

Gaudêncio já não se vai candidatar à presidência da AMRAA

Autor: Paulo Faustino

O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande (CMRG), o social-democrata Alexandre Gaudêncio, já não se vai candidatar à liderança da estrutura de defesa dos municípios açorianos, um lugar para o qual deverá ser hoje eleito, através de lista única, o presidente do município de Velas, Luís Silveira, do CDS-PP.

A sede da AMRAA, em Ponta Delgada, acolhe hoje, a partir das 16h00, a reunião que irá eleger o futuro líder da AMRAA e, ao que apurou o Açoriano Oriental, Luís Silveira deverá trocar o lugar de vogal pelo de presidente, mantendo-se no órgão diretivo, além de Gaudêncio, os presidentes dos municípios de Povoação, Pedro Melo (PS), da Praia da Vitória, Vânia Ferreira (PSD), e da Madalena, Catarina Manito (PSD), neste caso avançando em substituição de José António Soares, ex-presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, agora a exercer funções como deputado regional pela coligação PSD/CDS-PP/PPM.

Trata-se de uma mudança que deverá ser aprovada, como habitualmente, através de votação unânime, com base no pressuposto de que Luís Silveira é uma figura consensual no seio da estrutura que defende os municípios açorianos, em boa parte também por ser um autarca “experiente e em final de mandato”.

De acordo com a nossa fonte, Alexandre Gaudêncio, que chegou a ser apontado como candidato à liderança da AMRAA, não concretizará essa candidatura pelo facto de ser arguido na Operação Nortada.

Até agora presidente interino da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, Gaudêncio continuará, todavia, a integrar o seu conselho de administração.
O processo eleitoral de escolha dos líderes da AMRAA costuma a ser feito por consenso e unanimidade entre os autarcas, mesmo ostentando cores partidárias diferentes.
Recorde-se que as eleições autárquicas ocorridas em 2021 retiraram ao PS a maioria de municípios que detinha até então no arquipélago, gerando um novo equilíbrio de forças que favorece os partidos da coligação de direita nos Açores.

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