Autor: Nuno Martins Neves
O antigo responsável da SAD açoriana conseguiu, esta semana, que o Tribunal da Relação de Lisboa confirmasse o objetivo da providência cautelar que suspendeu as deliberações da Assembleia-Geral Extraordinária de 31 de outubro de 2016, que ditou a perda das ações de Mário Batista a favor da SAD do Santa Clara, e posterior venda de 47 por cento das ações da SAD a terceiros, conforme noticiado em primeiro mão pelo Açoriano Oriental, na edição de terça-feira, dia 30 de outubro.
O resultado prático desta
decisão do Tribunal da Relação de Lisboa é praticamente nulo, contudo,
pois será na ação principal que se vai analisar e decidir a quem
pertencem as ações da SAD do Santa Clara.
Caso a justiça confirme a
validade da decisão da Assembleia Geral da SAD, as ações que pertenciam a
Mário Batista continuarão na mão do investidor asiático Lau Lian Seng,
representado na SAD por Khaled Saled.
Caso exista uma irregularidade
no processo de perda das ações de Mário Batista, o representante destas
ações continuará a ser do antigo dirigente dos “encarnados”de
PontaDelgada, que as vendeu a 18 de outubro de 2016 ao empresário turco
Ismail Uzun.