Autor: Lusa/AO Online
A comissão governamental de Símbolos e Protocolos de Estado, que vai decidir a organização da cerimónia em função, em grande medida, da confirmação da presença de líderes internacionais, tem previsto reunir-se esta manhã, de acordo com a emissora.
Esta comissão realizou diversas reuniões nas últimas duas semanas, desde que o antigo Presidente israelita e Nobel da Paz foi hospitalizado na sequência de um acidente vascular cerebral, segundo a mesma fonte.
Shimon Peres morreu hoje, aos 93 anos, no hospital, onde o seu corpo deve permanecer até quinta-feira, altura em que o corpo deverá ser transferido para Jerusalém, passando pela aldeia de Benshemen, onde estudou, que fica no caminho entre o hospital e a cidade santa, ainda de acordo com a rádio pública israelita.
À luz dos protocolos oficiais, vai ser levado num veículo militar, escoltado por soldados, até Jerusalém, onde ficará exposto no Parlamento (Kneset) até ao enterro no cemitério do Monte Herzl (do nome do fundador do sionismo Theodor Herzl), onde figuram outros dirigentes como Isaac Rabin, assassinado em 1995.
Peres era o último sobrevivente da geração dos “pais fundadores” de Israel e ocupou quase todos os mais importantes cargos políticos em Israel: foi ministro de várias pastas em diversos governos, primeiro-ministro interino, primeiro-ministro e Presidente (2007-2014).
Em 1994, foi distinguido com o prémio Nobel da Paz, a par com o então primeiro-ministro israelita, Isaac Rabin e pelo líder palestiniano Yasser Arafat, pelo seu papel na negociação dos acordos de Oslo, assinados em 1993.
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