Açoriano Oriental
Freguesias dos Açores querem mais verbas em 2023 para responder a problemas sociais

O vice-coordenador da ANAFRE/Açores, Sérgio Costa, reivindicou um aumento de verbas para as freguesias no Plano e Orçamento dos Açores para 2023 para as freguesias fazerem face aos problemas sociais e económicos.

Freguesias dos Açores querem mais verbas em 2023 para responder a problemas sociais

Autor: Lusa/AO Online

Em declarações aos jornalistas, o dirigente da delegação dos Açores da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) referiu que, em 2022, as verbas para as freguesias foram de 700 mil euros e que “as reivindicações são sempre de aumento das verbas atribuídas todos os anos às instituições parceiras do Governo dos Açores”.

Sérgio Costa foi recebido, em Ponta Delgada, pelo presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), o social-democrata José Manuel Bolieiro, no âmbito da auscultação aos parceiros sociais a propósito da elaboração das antepropostas de Plano e Orçamento para 2023, que devem ser discutidos em novembro na Assembleia Regional.

O dirigente manifestou a “preocupação da ANAFRE com a atualidade e a crise que se avizinha e com os problemas que advêm desta guerra”.

O responsável ressalvou que a associação pretende ser um “parceiro ativo naquilo que o Governo Regional tem na sua estratégia para o desenvolvimento dos Açores”.

O dirigente da ANAFRE recordou que as juntas de freguesias são a “primeira linha” na defesa dos interesses das populações, pelo que é esperado “que se demonstre esta realidade e se apresente resultados, designadamente nas questões sociais”.

Sérgio Costa refere que já se começa sentir os reflexos socais e económicos da crise, tendo “havido pedidos por parte das pessoas nas questões alimentares, que se têm vindo a acentuar, perspetivando-se que piorem”.

“Queremos estar preparados para sermos parceiros ativos e esperamos que haja colaboração de ambas as partes para que se consiga resolver e levar o barco no rumo certo”, afirmou o vice-coordenador da ANAFRE/Açores.

O Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) depende do apoio dos partidos que integram o executivo e daqueles com quem tem acordos de incidência parlamentar (IL, Chega e deputado independente) para ter maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional.


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