Autor: Lusa/AO online
No relatório de perspectivas para o próximo ano sobre os principais bancos portugueses, a agência de notação financeira Fitch mostrou uma visão negativa do sector bancário nacional, “vulnerável a desenvolvimentos ao nível soberano”, sendo que no curto prazo será afectado pela recessão, pela perda de acesso aos mercados de financiamento e pela incerteza sobre a resolução da crise da dívida soberana na zona euro.
A Fitch acredita que, apesar de verificar desenvolvimentos positivos nalgumas instituições financeiras em termos dos rácios de empréstimos face a depósitos, melhoramentos podem vir a ser necessários, esperando-se um agravamento do crédito malparado.
Os bancos nacionais têm grandes fatias de dívida em pagamento até 2014, lembrou a Fitch, fixando as maturidades de médio prazo para o segundo semestre de 2011 e 2012 em 15,4 mil milhões de euros, um valor "considerável" segundo a agência, com o BCP e a Caixa Geral de Depósitos a poderem "enfrentar as maiores dificuldades" até ao final do próximo ano.
A Fitch acredita que, apesar de verificar desenvolvimentos positivos nalgumas instituições financeiras em termos dos rácios de empréstimos face a depósitos, melhoramentos podem vir a ser necessários, esperando-se um agravamento do crédito malparado.
Os bancos nacionais têm grandes fatias de dívida em pagamento até 2014, lembrou a Fitch, fixando as maturidades de médio prazo para o segundo semestre de 2011 e 2012 em 15,4 mil milhões de euros, um valor "considerável" segundo a agência, com o BCP e a Caixa Geral de Depósitos a poderem "enfrentar as maiores dificuldades" até ao final do próximo ano.