Autor: Lusa/AO
Em entrevista à SIC Notícias, Luís Filipe Menezes defendeu a necessidade de mudança no partido, que actualmente "não dá horizontes" aos portugueses, até "ao primeiro trimestre do próximo ano", altura em que os sociais-democratas deverão "fazer uma reflexão" e escolher um novo líder no sentido de "fazer uma grande transformação".
O presidente da Câmara Municipal de Gaia admitiu a hipótese de se candidatar apenas num "contexto de um presidente do PSD não ser [simultaneamente] candidato a primeiro-ministro", apontando como "bons candidatos" ao cargo "Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Cadilhe ou Mira Amaral".
A mudança a poucos meses das eleições não assusta Menezes, que lembrou o caso de Aníbal Cavaco Silva, eleito primeiro-ministro "poucos meses depois de ter chegado à liderança do PSD".
"Acredito muito na regeneração do PSD", disse Filipe Menezes, defendendo a necessidade "de uma grande transformação" e acusando a actual líder, Manuela Ferreira Leite, de estar a levar o partido por um "caminho perigoso".
Sobre a intervenção de Manuela Ferreira Leite, domingo na Universidade de Verão do PSD, Menezes acusou a líder social-democrata de não apresentar propostas concretas e de ter pintado um "quadro negríssimo" sobre a situação do país.
Para Menezes, os portugueses estão perante "um governo que não dá resultados e uma oposição que não dá horizontes".
"Estes cem dias foram o pior período de sempre da governação do engenheiro [José] Sócrates e existia todas as condições para haver uma aproximação nas sondagens", criticou, lembrando a diferença de sete pontos percentuais que separam PSD do PS.
"Parece que temos medo que as propostas afugentem o eleitorado", acusou, sobre o discurso de Ferreira Leite.
O "discurso derrotista e conformista" de Ferreira Leite, depois de três meses de silêncio, é visto pelo autarca e ex-líder do PSD como uma "estratégia perigosa", já que se tratou "uma circunspecção levada até á forma de ausência total".
Sobre as suas críticas ao partido, Menezes defendeu-se dizendo que o seu "objectivo não é desgastar a actual direcção [do PSD], mas sim ser uma voz que alerta para um caminho perigoso a médio e longo prazo".
Luís Filipe Menezes foi presidente do PSD durante cerca de oito meses, tendo sido substituído por Manuel Ferreira Leite, eleita para o cargo em 31 de Maio deste ano.
O presidente da Câmara Municipal de Gaia admitiu a hipótese de se candidatar apenas num "contexto de um presidente do PSD não ser [simultaneamente] candidato a primeiro-ministro", apontando como "bons candidatos" ao cargo "Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Cadilhe ou Mira Amaral".
A mudança a poucos meses das eleições não assusta Menezes, que lembrou o caso de Aníbal Cavaco Silva, eleito primeiro-ministro "poucos meses depois de ter chegado à liderança do PSD".
"Acredito muito na regeneração do PSD", disse Filipe Menezes, defendendo a necessidade "de uma grande transformação" e acusando a actual líder, Manuela Ferreira Leite, de estar a levar o partido por um "caminho perigoso".
Sobre a intervenção de Manuela Ferreira Leite, domingo na Universidade de Verão do PSD, Menezes acusou a líder social-democrata de não apresentar propostas concretas e de ter pintado um "quadro negríssimo" sobre a situação do país.
Para Menezes, os portugueses estão perante "um governo que não dá resultados e uma oposição que não dá horizontes".
"Estes cem dias foram o pior período de sempre da governação do engenheiro [José] Sócrates e existia todas as condições para haver uma aproximação nas sondagens", criticou, lembrando a diferença de sete pontos percentuais que separam PSD do PS.
"Parece que temos medo que as propostas afugentem o eleitorado", acusou, sobre o discurso de Ferreira Leite.
O "discurso derrotista e conformista" de Ferreira Leite, depois de três meses de silêncio, é visto pelo autarca e ex-líder do PSD como uma "estratégia perigosa", já que se tratou "uma circunspecção levada até á forma de ausência total".
Sobre as suas críticas ao partido, Menezes defendeu-se dizendo que o seu "objectivo não é desgastar a actual direcção [do PSD], mas sim ser uma voz que alerta para um caminho perigoso a médio e longo prazo".
Luís Filipe Menezes foi presidente do PSD durante cerca de oito meses, tendo sido substituído por Manuel Ferreira Leite, eleita para o cargo em 31 de Maio deste ano.