Açoriano Oriental
Fenprof entrega na sexta-feira pré-aviso de greve para 18 de dezembro
O secretário-geral Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse esta quinta-feira que vai ser entregue na sexta-feira o pré-aviso de greve para 18 de dezembro, dia em que se realiza a prova de conhecimentos.
Fenprof entrega na sexta-feira pré-aviso de greve para 18 de dezembro

Autor: Lusa/AO Online

 

No final da concentração que juntou várias centenas de professores junto à Assembleia da República, Mário Nogueira afirmou que o pré-aviso de greve a todo o serviço relacionado com a prova exigida a todos os docentes contratados que queiram dar aulas e tenham menos de cinco anos de serviço vai ser entregue no Ministério da Educação.

Na sua intervenção, o secretário-geral da Fenprof apelou para que todos os professores do quadro que sejam chamados para vigiar as provas façam greve a 18 de dezembro.

“Todos temos de lutar contra esta prova”, disse, sublinhando que “este é um problema de todos os professores”.

Mário Nogueira adiantou que a Fenprof vai exigir à Assembleia da República uma explicação sobre os professores que não conseguiram entrar na Assembleia da República para assistir, nas galerias, ao debate parlamentar.

O sindicalista considerou hoje “inadmissível” que dezenas de professores não tenham conseguido entrar nas galerias do paramento quando estas estavam incompletas.

“Não é aceitável, quando acabou a discussão toda a parte de cima da Assembleia da República ficou vazia”, sustentou.

Mário Nogueira acusou ainda sindicatos de “fazerem o papel de calçadeira”, uma alusão ao acordo assinado entre a Federação Nacional da Educação e o Ministério da Educação para que a prova passe a ser obrigatória apenas para os docentes com menos de cinco anos de serviço.

“Hoje temos sindicatos que são a calçadeira do Governo”, sustentou.

Centenas de professores concentraram-se hoje em frente à Assembleia da República para exigirem o fim da prova de conhecimentos que consideram ser "humilhante" para a classe.

Enquanto os professores protestaram na rua, os deputados discutiram em plenário duas petições destinadas a anular a prova e um pedido de apreciação parlamentar da lei feito pelo PCP.

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