Açoriano Oriental
Taça de Portugal
FC Porto goleia Cinfães
Gaurin e Candeias acabaram hoje com o sonho do Cinfães, da III Divisão, que vendeu muito cara a derrota em casa frente ao FC Porto por 4-1
FC Porto goleia Cinfães

Autor: LUSA/AO
Depois de ter eliminado o Sporting, detentor do ceptro, e o Sertanense, o FC Porto deixou uma má imagem na visita a Cinfães, com uma má primeira parte e um segundo tempo no qual apenas valeram os golos de Farias (52 minutos), Guarin (78 e 86) e Candeias (82).
Sérgio Silva, aos 75 minutos, ainda devolveu a emoção ao jogo, mas o FC Porto, experiente e sobretudo melhor fisicamente no segundo tempo, acabou por garantir viagem até aos quartos-de-final da Taça, deixando cair o Cinfães, que já tinha eliminado Ribeira Brava, Paredes e Fátima e ocupa a terceira posição na série C da III Divisão.
Com um “onze” muito distante do habitual, já que apenas Rolando surgiu a representar os titulares, o FC Porto apresentou-se com Nuno na baliza e uma defesa com Tengarrinha, Rolando, Stepanov e Lino.
Pelé, Guarin e Tomás Costa encarregaram-se inicialmente do meio-campo dos tricampeões portugueses, enquanto Tarik Sektioui, Mariano Gonzalez e Ernesto Farias surgiram no “onze” com tarefas mais ofensivas.
O Cinfães, em 4x5x1, mas com dois médios-ala muito ofensivos, começou por dizer ao FC Porto que não estava neste jogo da Taça para ser o “bombo da festa” e, nos minutos iniciais, sobretudo através de uma rápida circulação de bola, chegava à área adversária com facilidade.
Incapazes de perceber a estratégia delineada pelo técnico Vítor Moreira, os “azuis-e-brancos” sentiram o primeiro calafrio aos nove minutos, quando Mauro cruzou da direita e depois de um mau alivio de Stepanov, Miki rematou forte e em excelente posição, valendo ao guarda-redes Nuno o corte atabalhoado de Tengarrinha.
O primeiro sinal do campeão e quando Jesualdo já tinha chamado Hulk e Candeias para o aquecimento aconteceu apenas aos 25 minutos, com Guarin a cabecear de cima para baixo, mas longe da baliza, na sequência de um pontapé de canto apontado por Tomás Costa.
Com a entrada de Candeias para o lugar de Tengarrinha, aos 35 minutos, o FC Porto tornou-se mais perigoso mas, ainda assim, não chegou à baliza de Miguel Matos com perigo uma única vez. Na segunda parte, o FC Porto entrou praticamente a vencer, já que Ernesto Farias, aos 52 minutos, aproveitou a defesa para a frente de Miguel Matos a um remate de Mariano e desfez o nulo inicial, injustamente para ao da casa.
Apesar do golo, o FC Porto manteve uma apatia inexplicável, embora também o Cinfães tenha decaído, em relação à excelente primeira parte realizada.
Ainda assim, Mauro quase ia empatando, aos 66 minutos, num remate forte e cruzado, a milímetros do poste direito da baliza de Nuno, obrigando Jesualdo Ferreira a recorrer a Hulk (por Tarik, aos 71). O mesmo jogador repetiria a investida, aos 75 minutos, ao enviar às malhas laterais.
O Cinfães ameaçava, tal com a noite, cada vez mais perto e, aos 75 minutos, na sequência de um canto, Sérgio Silva entrou de rompante e fez a igualdade, num cabeceamento sem hipóteses para Nuno e perante a ineficácia de Lino.
Guarin, aos 78 minutos, acabou com o sonho do Cinfães, ao desviar já dentro da área um livre de Lino e, aos 82, Candeias aumentou a vantagem, após uma assistência de Farias.
Já perto do final,aos 86, Guarin fez o quarto, resultado que colocou o marcador em 4-1, marca demasiado pesada para o Cinfães.
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