Autor: Luís Pedro Silva
A representante da Fundação considera que a situação já deveria ter sido corrigida para garantir o desenvolvimento das crianças que estão internadas.
“É gravíssimo que em 2010, haja um hospital sem uma educadora. Isto é desrespeitar os direitos das crianças”, acusa a antiga jornalista.
Margarida Pinto Correia considera que “não deverá ser muito difícil criar um lugar fixo e bem gerido para uma educadora no Hospital Divino Espírito Santo, onde passam centenas de crianças na pediatria”, acrescentando que existem grandes vantagens na presença de uma educadora.
“É fundamental uma criança que está internada ser estimulada. É preciso uma pessoa de forma permanente para estar atenta àquela criança, trabalhando com o departamento social e clínico. O nosso estado emocional condiciona o estado clínico. Se estiver mal vou demorar mais tempo para me curar”, afirma a administradora da Fundação do Gil.
Margarida Pinto Correia indica que há estudos científicos, apresentados em congressos clínicos, sobre as vantagens para a saúde da existência de uma educadora.
“A emoção condiciona a saúde. Uma criança triste e abandonada terá menos condições de se curar. Uma criança internada poderá ficar um a dois meses internada, sem ir à escola, e não receber nenhum estímulo”, aponta a responsável da Fundação.
Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de domingo, dia 14 de Novembro de 2010