Autor: Lusa/Ao online
Os militares "tiveram como objetivo vários esconderijos e as ações causaram a morte de oito elementos radicais armados 'tafkiri', na zona de operações no Norte e no Centro do Sinai", disse o porta-voz do Exército, Tamer al Rifai, em comunicado publicado numa rede social.
Os outros 10 radicais "muito perigosos" morreram numa operação terrestre na cidade de Al Arish, capital do Norte da península do Sinai.
Tamer al Rifai frisou também que foram detidos 129 radicais procurados pela Justiça, desativadas 141 minas na zona e confiscados livros e gravações em fita a defender as ideias do grupo radical.
Desde fevereiro último, o Exército e a Polícia do Egito desenvolveram uma campanha no Norte e no Centro do Sinai contra supostos grupos radicais que operam na zona, como a filial egípcia do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI).
O Governo egípcio ordenou esta ofensiva depois de um ataque terrorista numa mesquita do Sinai, em dezembro de 2017, no qual morreram 300 pessoas.
As autoridades informaram que, até à data, as operações provocaram pelo menos 447 mortos, número avançado pelo Ministério do Interior, que suscita dúvidas a organizações não-governamentais, uma vez que a província está interditada aos meios de comunicação social.