Autor: Lusa/AO online
"Na noite de segunda para terça-feira, registou-se uma grande tempestade, acompanhada de trovoadas, o que terá provocado uma derrocada com a deslocação de 150 mil toneladas de material geológico", afirmou hoje o diretor regional dos Assuntos do Mar, Frederico Cardigos, acrescentando que esse material "ficou depositado na água e acabou por emergir, provocando o aparecimento de ilhéus".
Frederico Cardigos salientou que a derrocada ocorreu "na costa noroeste da ilha do Corvo, entre a Fajã da Madeira e a Ponta do Marco", mas só a população da vizinha ilha das Flores é que se conseguiu aperceber da formação dos ilhéus, admitindo que os corvinos não terão sentido a enorme derrocada devido à forte trovoada que se fazia sentir na altura.
O volume de material geológico deslocado, que se estima em cerca de 150 mil toneladas, formou uma "enorme massa de sedimentos, que está a uma distância de 500 metros da costa" e tem cerca de "200 metros de comprimento".
Frederico Cardigos admitiu, no entanto, que estes ilhéus serão "muito provavelmente efémeros", salientando que "poderão desaparecer nos próximos dias" já que se trata de "areia e terra".
A Direção Regional dos Assuntos do Mar solicitou ao Laboratório Regional de Engenharia Civil a realização de uma missão ao local para "verificar o nível de perigosidade e a probabilidade de uma eventual nova derrocada", acrescentando que "a Marinha está a verificar o posicionamento dos ilhéus para, provavelmente, lançar um aviso à navegação e estabelecer um perímetro de segurança".
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