Autor: Lusa / AO online
Insular Clássico e UP - Uni. Preço Clássico são as marcas que a associação de defesa dos consumidores (DECO) concluiu estarem adulteradas, resultando de uma mistura de azeite refinado e virgem, embora seja vendido como virgem extra (bastante mais caro do que o refinado).
"Intolerável e ilegal" é como a DECO classifica a falsificação do azeite, detectada nos testes cujos resultados são publicados na edição de Outubro da revista Proteste.
"Para verificar se a situação se mantinha, as análises foram repetidas em lotes das mesmas marcas. Mais uma vez, os valores estavam acima do permitido, o que não deixa dúvidas quanto à presença de azeite refinado", afirma a DECO naquela publicação.
Fonte da ASAE, em declarações à agência Lusa, adiantou que está agora a preparar a recolha de amostras das duas marcas de azeite para poder, nos seus laboratórios de Lisboa, confirmar os resultados obtidos pelos técnicos da DECO.
"Se as análises revelarem que se confirma a denúncia da DECO, será apreendido todo o azeite em causa", adiantou Manuel Laje, porta-voz da ASAE.
Os produtores das duas marcas de azeite poderão vir a ser acusados do crime de falsificação, sujeitando-se a uma pena de prisão entre três meses e três anos e ao pagamento de uma multa correspondente a 100 dias de prisão.
O estudo ao azeite foi também efectuado, ao mesmo tempo, por associações de consumidores congéneres da DECO em outros três países da União Europeia.
Na Bélgica, Espanha e Itália detectaram-se também marcas com problemas de falsificação.
Quanto ao restante azeite analisado em Portugal, a DECO diz que estava, em geral, bem conservado e que a análise a benzopirenos - contaminadores ambientais provenientes do fumo dos motores, das fábricas ou de incineradoras, não revelou "nenhum problema".
Também foi analisada a presença de ftalatos - substâncias utilizadas no fabrico de plástico flexível e encontradas no ambiente -, uma presença que a DECO considera "indesejável" mas que "não suscita preocupações nem põe em risco a saúde pública".
Das restantes marcas de azeite testadas, a Cristal Clássico conseguiu o melhor resultado no teste e a Chaparro Clássico - vendida no Lidl - foi considerada a escolha acertada (relação preço/qualidade).
"Intolerável e ilegal" é como a DECO classifica a falsificação do azeite, detectada nos testes cujos resultados são publicados na edição de Outubro da revista Proteste.
"Para verificar se a situação se mantinha, as análises foram repetidas em lotes das mesmas marcas. Mais uma vez, os valores estavam acima do permitido, o que não deixa dúvidas quanto à presença de azeite refinado", afirma a DECO naquela publicação.
Fonte da ASAE, em declarações à agência Lusa, adiantou que está agora a preparar a recolha de amostras das duas marcas de azeite para poder, nos seus laboratórios de Lisboa, confirmar os resultados obtidos pelos técnicos da DECO.
"Se as análises revelarem que se confirma a denúncia da DECO, será apreendido todo o azeite em causa", adiantou Manuel Laje, porta-voz da ASAE.
Os produtores das duas marcas de azeite poderão vir a ser acusados do crime de falsificação, sujeitando-se a uma pena de prisão entre três meses e três anos e ao pagamento de uma multa correspondente a 100 dias de prisão.
O estudo ao azeite foi também efectuado, ao mesmo tempo, por associações de consumidores congéneres da DECO em outros três países da União Europeia.
Na Bélgica, Espanha e Itália detectaram-se também marcas com problemas de falsificação.
Quanto ao restante azeite analisado em Portugal, a DECO diz que estava, em geral, bem conservado e que a análise a benzopirenos - contaminadores ambientais provenientes do fumo dos motores, das fábricas ou de incineradoras, não revelou "nenhum problema".
Também foi analisada a presença de ftalatos - substâncias utilizadas no fabrico de plástico flexível e encontradas no ambiente -, uma presença que a DECO considera "indesejável" mas que "não suscita preocupações nem põe em risco a saúde pública".
Das restantes marcas de azeite testadas, a Cristal Clássico conseguiu o melhor resultado no teste e a Chaparro Clássico - vendida no Lidl - foi considerada a escolha acertada (relação preço/qualidade).