Autor: Lusa / AO online
O discurso presidencial norte-americano foi "um discurso paternalista, meloso, provocador, um pouco ultrapassado politicamente, certamente perigoso e do tipo de ingerência daqueles que falam das alturas imperiais", declara o comunicado conjunto de vários movimentos dissidentes moderados.
Este comunicado foi assinado pelo Arco progressista, o Grupo mediático Consensus, a Aliança para uma nação nova e a Concertação para o diálogo e a reconciliação.
Terça-feira passada, o presidente Bush, no seu primeiro discurso sobre Cuba desde 2003, pronunciou-se a favor do reforço do embargo norte-americano, da criação de um fundo internacional de ajuda à transição para a democracia na ilha, da concessão de bolsas aos jovens cubanos, antes de apelar aos militares e polícias para se colocarem ao lado do povo em caso de sublevação.
Um tal discurso vai contra "o clima e o processo de diálogo que defendemos", afirmam os signatários, estimando que se desenvolvem na ilha "alternativas cívicas e pró-democráticas", que "não apostam em caudillos mas nas instituições".
"Em vez de escutar as vozes plurais da nação, ele escolhe ditar-lhes como, quando e a que ritmo devemos ir para a democracia", notam ainda os dissidentes, considerando que o presidente norte-americano "convida à ruptura das normas internacionais".
Este comunicado foi assinado pelo Arco progressista, o Grupo mediático Consensus, a Aliança para uma nação nova e a Concertação para o diálogo e a reconciliação.
Terça-feira passada, o presidente Bush, no seu primeiro discurso sobre Cuba desde 2003, pronunciou-se a favor do reforço do embargo norte-americano, da criação de um fundo internacional de ajuda à transição para a democracia na ilha, da concessão de bolsas aos jovens cubanos, antes de apelar aos militares e polícias para se colocarem ao lado do povo em caso de sublevação.
Um tal discurso vai contra "o clima e o processo de diálogo que defendemos", afirmam os signatários, estimando que se desenvolvem na ilha "alternativas cívicas e pró-democráticas", que "não apostam em caudillos mas nas instituições".
"Em vez de escutar as vozes plurais da nação, ele escolhe ditar-lhes como, quando e a que ritmo devemos ir para a democracia", notam ainda os dissidentes, considerando que o presidente norte-americano "convida à ruptura das normas internacionais".