Autor: Lusa/AO Online
"Estamos perante uma crise europeia e internacional que é uma oportunidade, porque a agricultura é dos poucos sectores de actividade onde a crise chega menos, pois o ser humano precisa de se alimentar", afirmou Jaime Silva à margem da cerimónia de comemoração dos 10 anos do Clube de Produtores da Sonae Distribuição, no Porto.
Neste sentido, o ministro apontou a actual crise como "uma oportunidade para Portugal passar a produzir o suficiente para as suas necessidades de consumo e para exportar", invertendo a actual situação, em que o país "importa a maior parte do consumo".
"A hortofruticultura, por exemplo, representa mais de 30 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e nós importamos, quando temos condições para sermos auto-suficientes", afirmou Jaime Silva.
Destacando a necessidade de dar "mais dimensão e qualidade à produção da agricultura portuguesa", o ministro anunciou que irá, "até à Páscoa, aprovar mil milhões de euros de apoio a investimentos" nesse sentido.
O objectivo, frisou, é "dar aos agricultores a dimensão de empresários, particularmente em fileiras estratégicas a nível nacional, como as hortofrutícolas".
Como exemplo positivo da evolução em algumas fileiras da agricultura portuguesa, Jaime Silva apontou o caso do azeite, recordando que, "há três anos, 50 por cento do azeite consumido em Portugal era importado, ainda que com marcas de nomes nacionais", mas dentro de três anos o país poderá ser autosuficiente nesta área.
"Temos que dar mais saltos qualitativos", sustentou, afirmando que "existe mercado, capacidade produtiva e apoios" para o efeito.
Apesar das dificuldades económicas internacionais, o ministro diz existirem em Portugal muitos agricultores "que querem produzir mais e melhor", como provam os 1.100 milhões de euros de candidaturas aos apoios comunitários que diz já terem dado entrada no ministério.
Neste sentido, o ministro apontou a actual crise como "uma oportunidade para Portugal passar a produzir o suficiente para as suas necessidades de consumo e para exportar", invertendo a actual situação, em que o país "importa a maior parte do consumo".
"A hortofruticultura, por exemplo, representa mais de 30 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e nós importamos, quando temos condições para sermos auto-suficientes", afirmou Jaime Silva.
Destacando a necessidade de dar "mais dimensão e qualidade à produção da agricultura portuguesa", o ministro anunciou que irá, "até à Páscoa, aprovar mil milhões de euros de apoio a investimentos" nesse sentido.
O objectivo, frisou, é "dar aos agricultores a dimensão de empresários, particularmente em fileiras estratégicas a nível nacional, como as hortofrutícolas".
Como exemplo positivo da evolução em algumas fileiras da agricultura portuguesa, Jaime Silva apontou o caso do azeite, recordando que, "há três anos, 50 por cento do azeite consumido em Portugal era importado, ainda que com marcas de nomes nacionais", mas dentro de três anos o país poderá ser autosuficiente nesta área.
"Temos que dar mais saltos qualitativos", sustentou, afirmando que "existe mercado, capacidade produtiva e apoios" para o efeito.
Apesar das dificuldades económicas internacionais, o ministro diz existirem em Portugal muitos agricultores "que querem produzir mais e melhor", como provam os 1.100 milhões de euros de candidaturas aos apoios comunitários que diz já terem dado entrada no ministério.