Autor: Lusa / AO online
"O aumento dos crimes contra as autoridades públicas revela sempre actividade policial. Quando a actividade é menos intensa não há desobediência", declarou Rui Pereira, ouvido no Parlamento, na Comissão de Assuntos Constitucionais, sobre segurança pública, a pedido do PSD.
"Ao contrário do que dizem, temos forças de segurança competentes, dedicadas e até heróicas", acrescentou o ministro.
"Quem é que disse que não tínhamos, quem é que disse isso?", protestou o deputado social-democrata Luís Montenegro.
À saída da audição, que durou mais de três horas, o ministro da Administração Interna voltou a afirmar que as polícias portuguesas "actuam com autoridade, com dedicação, com esforço, e é também por isso que há maior número de situações de desobediência e crimes contra agentes da autoridade".
Isso não aconteceria se houvesse "uma atitude passiva ou de laxismo" por parte das polícias, sustentou.
Na comissão, Rui Pereira alegou que o Governo tem dado "uma resposta eficaz a todos os níveis" em matéria de segurança pública.
Quanto à alegada "desmotivação dos agentes policiais" e à falta de apoio psicológico apontados pelo PSD, o ministro referiu a apresentação recente de um "plano de prevenção do suicídio entre membros das forças de segurança".
Rui Pereira realçou que entre 2006 e 2007 "a criminalidade em geral e a criminalidade violenta diminuíram".
"Não se pode dizer de qualquer local do país que é um Far West, porque realmente não é", disse o ministro, criticando declarações do deputado social-democrata Agostinho Branquinho sobre a segurança no Porto.
Em nome do PSD, falou hoje o deputado Fernando Negrão, que defendeu existirem "sinais de uma mudança de paradigma da criminalidade nos próximos anos", tornando-se "mais organizada, complexa e violenta", e "a ausência de uma estratégia para enfrentar a criminalidade" por parte do Governo.
O deputado do CDS-PP Nuno Magalhães contestou que se avalie a variação da criminalidade com os números anuais.
"O tempo estatístico que conta são os últimos 10 anos, em que aumentaram significativamente os números da criminalidade geral e violenta em Portugal" e por isso os portugueses se sentem mais inseguros, argumentou Nuno Magalhães.
"Ao contrário do que dizem, temos forças de segurança competentes, dedicadas e até heróicas", acrescentou o ministro.
"Quem é que disse que não tínhamos, quem é que disse isso?", protestou o deputado social-democrata Luís Montenegro.
À saída da audição, que durou mais de três horas, o ministro da Administração Interna voltou a afirmar que as polícias portuguesas "actuam com autoridade, com dedicação, com esforço, e é também por isso que há maior número de situações de desobediência e crimes contra agentes da autoridade".
Isso não aconteceria se houvesse "uma atitude passiva ou de laxismo" por parte das polícias, sustentou.
Na comissão, Rui Pereira alegou que o Governo tem dado "uma resposta eficaz a todos os níveis" em matéria de segurança pública.
Quanto à alegada "desmotivação dos agentes policiais" e à falta de apoio psicológico apontados pelo PSD, o ministro referiu a apresentação recente de um "plano de prevenção do suicídio entre membros das forças de segurança".
Rui Pereira realçou que entre 2006 e 2007 "a criminalidade em geral e a criminalidade violenta diminuíram".
"Não se pode dizer de qualquer local do país que é um Far West, porque realmente não é", disse o ministro, criticando declarações do deputado social-democrata Agostinho Branquinho sobre a segurança no Porto.
Em nome do PSD, falou hoje o deputado Fernando Negrão, que defendeu existirem "sinais de uma mudança de paradigma da criminalidade nos próximos anos", tornando-se "mais organizada, complexa e violenta", e "a ausência de uma estratégia para enfrentar a criminalidade" por parte do Governo.
O deputado do CDS-PP Nuno Magalhães contestou que se avalie a variação da criminalidade com os números anuais.
"O tempo estatístico que conta são os últimos 10 anos, em que aumentaram significativamente os números da criminalidade geral e violenta em Portugal" e por isso os portugueses se sentem mais inseguros, argumentou Nuno Magalhães.