Autor: Lusa / AO online
"Os objectivos desta corrida são dois fundamentalmente. Um é o de que as pessoas corram e arejem um pouco o seu espírito. O outro é as causas da Cruz Vermelha: idosos, dependentes, crianças e jovens, conseguirmos angariar fundos para os que mais necessitam, numa época de emergência social como a que vivemos", disse à Lusa o presidente da delegação de Lisboa da CVP e responsável pela organização da prova, Francisco Velez Roxo.
Hoje de manhã, apesar do tempo pouco convidativo, os 1 250 inscritos compareceram para correr 10 quilómetros ou caminhar 3,5 quilómetros em prol de quem mais precisa.
Cada inscrição representava um donativo de cinco euros, que somados aos patrocínios obtidos totalizaram uma quantia de 25 mil euros, a ser distribuída por 100 idosos, jovens e crianças apoiados pela CVP, considerados prioritárias por Francisco Velez Roxo.
"Temos a perfeita convicção de que os idosos, sobretudo os que estão isolados, que não têm ninguém que os visite e precisam de apoio, serão prioritários. Depois algumas crianças e jovens que têm mais necessidades e que nesta época têm vindo ter connosco pedindo às vezes uma simples côdea de pão", referiu o presidente da delegação de Lisboa da CVP.
Francisco Velez Roxo adiantou que os fundos angariados serão canalizados sobretudo para alimentação e cuidados de saúde como o acesso a consultas médicas.
Haverá ainda orientação pedagógica para jovens com dificuldades na escola, e, no caso dos idosos, um trabalho no sentido de "vencer a solidão".
"Iremos levar algum do nosso conforto e alguns instrumentos que temos, que são instrumentos de tele-assistência, e que permitem colocar em casa de cada um dos idosos uma forma de apoio rápido em caso de necessidade", afirmou o responsável.
Francisco Velez Roxo admitiu também que a organização pretende repetir a iniciativa no próximo ano e estabeleceu como objectivo duplicar o valor angariado.