Açoriano Oriental
UE/Presidência
Conselho adota conclusões sobre a estratégia europeia para cibersegurança

O Conselho da União Europeia (UE), atualmente presidido por Portugal, adotou conclusões sobre a estratégia comunitária em matéria de cibersegurança, nomeadamente no que toca às redes móveis de quinta geração (5G), visando proteger contra “as ameaças cibernéticas”.

Conselho adota conclusões sobre a estratégia europeia para cibersegurança

Autor: Lusa/AO Online

Em comunicado, a estrutura onde estão representados os Estados-membros informa que “adotou hoje conclusões sobre a estratégia europeia em matéria de cibersegurança para a década digital”, notando que este enquadramento apresentado em dezembro passado pela Comissão e pelo Alto Representante para a Política Externa, Josep Borrell, “define o quadro de ação da UE para proteger os cidadãos e as empresas contra ameaças cibernéticas, promover sistemas de informação seguros e proteger um ciberespaço global, aberto, livre e seguro”.

“As conclusões assinalam que a cibersegurança é essencial para construir uma Europa resiliente, verde e digital, estabelecendo como objetivo fundamental alcançar a autonomia estratégica, preservando ao mesmo tempo uma economia aberta, o que inclui o reforço da capacidade de fazer escolhas autónomas na área da cibersegurança com o objetivo de reforçar a liderança digital e as capacidades estratégicas da UE”, vinca o Conselho na nota.

Entre as medidas previstas nesta estratégia está a conclusão da “implementação das medidas da caixa de ferramentas da UE e em prosseguir os esforços envidados para garantir a segurança das redes 5G e o desenvolvimento das futuras gerações de redes”.

Ao mesmo tempo, prevê-se a “definição de uma unidade cibernética conjunta que forneceria um enfoque claro ao quadro de gestão de crises de cibersegurança da UE”, bem como a implementação de “uma rede de centros de operações de segurança em toda a União para monitorizar e antecipar sinais de ataques às redes”.

A estratégia estipula, ainda, a “necessidade de um esforço conjunto para acelerar a adoção das principais normas de segurança da Internet”, bem como de “apoiar o desenvolvimento de uma criptografia forte como meio de proteger os direitos fundamentais e a segurança digital”.

Na nota, o Conselho incentiva a Comissão e o Alto Representante a estabelecerem um “plano de implementação detalhado” com informações concretas sobre as medidas a executar nos próximos anos.

“O Conselho irá também acompanhar os progressos na implementação das conclusões através de um plano de ação que será regularmente revisto e atualizado”, adianta a estrutura.


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