O Clube K quebrou a invencibilidade do Sp. Caldas no campeonato nacional da Divisão A2, vencendo na Ribeira Grande o até então líder por 3-0 (parciais de 25-17, 25-21 e 26-24), passando a liderar a tabela, em igualdade pontual (21) que o adversário.

Numa partida particularmente intensa sob o ponto de vista psicológico e emocional, com os pontos a serem duramente disputados, os micaelenses acabaram sendo mais fortes, mais eficazes, mais sólidos e quem cometeram menos erros ao longo de um jogo com muitos casos.

Três cartões amarelos foram mostrados pelo árbitro do jogo (dois para o Clube K - um deles a pedido do técnico dos forasteiros - e um para o Sp. Caldas); protestos e mais protestos, principalmente por parte dos continentais, que contaram sempre com a benevolência dos juízes da partida e o constante jogo psicológico dos jogadores do Caldas, foram uma constante ao longo dos três parciais.

Apesar de tudo, Clube K e Sp. Caldas proporcionaram um bom espectáculo de voleibol, com jogadas renhidamente disputadas mas, os homens de Mário Vargas tinham a lição bem estudada e mostraram, perante o apoiante e ruidoso público micaelense, que a derrota na "negra" sofrida nas Caldas apenas tinha sido um acidente de percurso.

Para além de uma defesa muito sólida e unida, os detalhes também acabaram por ser determinantes para o desfecho do jogo. E, neste capítulo, os serviços foram preponderantes. Os micaelenses foram quem mais arriscou e João Campino foi um autêntico "bombardeiro", dada a precisão com que servia e obtinha pontos; os continentais apenas arriscaram no último set e falharam sete! Demasiados pontos perdidos...