Autor: Lusa/AO online
“Aumentar a procura interna será uma base estratégica para o desenvolvimento da economia da China no próximo ano”, noticia a agência chinesa Xinhua, citando um comunicado oficial divulgado após o fim da reunião de dois dias.
O mesmo indica que a China irá “aprofundar as reformas na sua economia” e “promover firmemente a abertura no próximo ano”.
A conferência económica é observada atentamente como um indicador sobre quais as políticas económicas a tomar pelo governo chinês no próximo ano. A reunião surge apenas semanas após a mudança de liderança no Partido Comunista, que acontece uma vez por década.
No congresso do partido em novembro, o presidente da China, Hu Jintao, disse que o país precisa de criar um novo modelo económico com uma maior ênfase nos consumidores domésticos.
O crescimento económico chinês abrandou significativamente este ano, com as autoridades a esperarem agora uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem dos 7,5%, abaixo dos 9,3% conseguidos o ano passado.
A economia chinesa tem nas últimas três décadas dependido de uma força laboral grande e de baixo custo para se tornar a maior produtora de bens a nível mundial ao exportar os mercados internacionais.
No entanto, Pequim espera agora atingir um crescimento mais equilibrado e precisa de aproveitar o potencial dos seus próprios consumidores, uma vez que as maiores economias, como é o caso dos Estados Unidos e da Europa, enfrentam dificuldades económicas e financeiras.