CDS-PP e PPM/Açores destacam solidez da coligação com PSD no Governo Regional

CDS-PP e PPM asseguraram este domingo que a coligação com o PSD para o Governo Regional dos Açores está “sólida e unida”, reiterando os “compromissos” para uma solução governativa “de sucesso”.



“Está a correr muito bem. Estamos sólidos e unidos, com provas sólidas do contributo que já demos para desenvolver os Açores”, afirmou Artur Lima, líder do CDS-PP/Açores, em declarações aos jornalistas após o discurso de encerramento do 25.º Congresso Regional do PSD/Açores, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

O também vice-presidente do Governo Regional notou que o compromisso de coligação, para oito anos, “é para cumprir” da parte do CDS-PP.

“Ficou bem claro, hoje aqui, que da parte do PSD esse compromisso também é para cumprir”, indicou.

Paulo Estêvão, líder regional do PPM, considerou que o congresso do PSD “valorizou a coligação com o PPM e o CDS-PP”, ao mesmo tempo que mostrou o PSD como “um partido mais forte”.

“Isso é fundamental para o desenvolvimento dos Açores e para a coligação”, afirmou.

De acordo com o também deputado do PPM na Assembleia Legislativa Regional, em “apenas um ano e meio”, a coligação de governo mostra “grandes resultados”.

“O PPM está empenhadíssimo em que esta coligação continue a ser um sucesso”, garantiu.

Olivéria Santos, secretária-geral do Chega, que assinou um acordo de incidência parlamentar com a coligação, indicou que a estabilidade do atual Governo “existirá sempre, assim queira o PSD trabalhar com o Chega”.

“Ouvimos um discurso de confiança e intenções, mas queremos que passem a ser ações. Queremos ver se o PSD tem coragem para mudar este rumo socialista, combater a subsidiodependência, aumentar o emprego, dar dignidade às pescas. Tudo isso é o que pretende o Chega”, explicou.

O Chega está, assim, “pronto para trabalhar com o acordo de incidência parlamentar”.

“Estamos também aqui para fiscalizar o trabalho [do Governo Regiona]”, acrescentou.

Também a Iniciativa Liberal lembrou o acordo de indidência parlamentar feito com o PSD.

“Os acordos de incidência parlamentares são o que são e devem ser cumpridos. Esperamos que o PSD, com os seus parceiros de coligação, faça valer a sua palavra dada e que honre os seus compromissos”, observou Hugo Almeida, um dos coordenadores regional da IL/Açores.

Este foi o primeiro congresso do PSD/Açores desde que o seu líder, José Manuel Bolieiro, assumiu a presidência do Governo Regional, pondo fim a 24 anos de governação socialista.

Em outubro de 2020, Bolieiro candidatou-se às eleições legislativas regionais, nas quais o PS foi o partido mais votado, elegendo 25 parlamentares, mas perdeu a maioria absoluta.

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo para formar governo, contando ainda com o apoio parlamentar do Chega, Iniciativa Liberal e deputado independente (ex-Chega).

Estes três acordos são o que garante aos partidos do Governo os três votos necessários a uma maioria absoluta no parlamento (29 votos).

O parlamento açoriano tem, ainda, dois deputados do BE e um do PAN.

José Manuel Bolieiro foi, no início de junho, eleito para um segundo mandato à frente do partido, alcançando 99% dos votos nas eleições diretas em que participaram 1.778 militantes.


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