Autor: Lusa/AO Online
"Assumimos hoje o que sempre assumimos no passado: a nossa responsabilidade. Pudessem aqueles que perderam as eleições dizer o mesmo, ou pudessem aqueles que apenas querem derrubar um governo mas não têm coragem de nele participar, dizer o mesmo", afirmou Nuno Magalhães no debate do Programa do XX Governo Constitucional.
O presidente do grupo parlamentar centrista acusou o líder do PS, António Costa, de se ter "furtado ao debate", entrando e permanecendo calado e guardando-se para o encerramento, na terça-feira, em que não há possibilidade de resposta, e para a porta-voz do BE, Catarina Martins, reservou a acusação de "cobardia política de não assumir responsabilidades e ser ministra".
Nuno Magalhães cunhou a expressão "'troika' da esquerda" para se referir à intenção do PS de formar governo com o apoio parlamentar do BE, PCP e PEV, e argumentou que com um executivo de esquerda está em causa a recuperação da economia.
"Connosco, o crescimento económico é hoje superior à zona euro, com a ‘troika' de esquerda nunca se sabe nem parece que vamos saber, a confiança dos consumidores e dos empreendedores subiu a níveis de 2001 ou 2008, com a ‘troika da esquerda' não sabemos e continuamos sem saber, o desemprego inevitável face ao resgate terrível que tivemos subiu até inaceitáveis 17,5 mas no último número conhecido é hoje 11,9%, não sabemos com a ‘troika' da esquerda aquilo que poderá acontecer", afirmou.
O líder da bancada centrista acentuou também o facto de o PS não ter vencido as eleições e de que PSD e CDS estariam disponíveis para, num governo com apoio minoritário, "garantir o compromisso e a estabilidade política necessária".
"Por vontade do povo prosseguiríamos este caminho de recuperação, por vontade do povo as coisas iriam para melhor, por vontade do povo os sacrifícios não seriam desperdiçados, por vontade do povo não teremos novos resgates", declarou.
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