Autor: Lusa/AO Online
No dia em que se assinala um ano desde que foi detetado o primeiro caso de Covid-19 nos Açores, José Manuel Bolieiro expressou a sua “gratidão a todos os que permitiram, apesar de todas as dificuldades, apesar da inexperiência, apesar da dúvida”, manter, “com tranquilidade e serenidade, o maior controlo possível desta pandemia”.
O atual presidente do Governo reconheceu o trabalho do executivo que dirige, mas também do “anterior Governo”, deixando uma palavra de apreço pelo “comportamento cívico irrepreensível da população” e pelo “empenho e a dedicação de todos os profissionais de saúde”.
José Manuel Bolieiro falava aos jornalistas no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, depois de ter recebido o comandante Operacional dos Açores, vice-almirante Edgar Ribeiro, que cessa agora funções.
O social-democrata deixou “também o renovado apelo para que [a população] mantenha a dedicada opção por cumprir as regras e as orientações da autoridade de Saúde Pública”.
“Não podemos, nesta aparente situação controlada, facilitar, porque o risco está sempre à porta”, destacou.
Depois de vários membros do Governo terem admitido a possibilidade de a região ir buscar vacinas aos Estados Unidos ou à Rússia, José Manuel Bolieiro reiterou a “prioridade” de conseguir, junto da União Europeia, um reforço para as regiões ultraperiféricas.
O primeiro caso da Covid-19 nos Açores, a 15 de março de 2020, foi uma mulher de 29 anos, residente na ilha Terceira, com história de passagem por Amesterdão, na Holanda, e Felgueiras, no distrito do Porto.
O arquipélago conta atualmente com 100 casos positivos ativos, dos quais 96 em São Miguel, dois na Terceira e dois no Pico.
Até hoje já foram diagnosticados na região 4.004 casos, 3.768 recuperações e 29 óbitos.