Açoriano Oriental
Taça UEFA
Benfica perde em Nápoles mas ainda acalenta esperança
O Benfica perdeu hoje com os italianos do Nápoles por 3-2, em encontro da primeira mão da primeira eliminatória da Taça UEFA em futebol, disputado no Estádio San Paolo, em Nápoles
Benfica perde em Nápoles mas ainda acalenta esperança

Autor: Lusa/AO online
O Benfica perdeu hoje por 3-2 na visita ao Nápoles, conservando esperança para inverter a desvantagem na segunda mão da primeira eliminatória da Taça UEFA de futebol, dentro de duas semanas, em estreia agridoce do hondurenho Suazo.
O avançado estreou-se de águia ao peito com o golo inaugural da partida, aos 16 minutos, mas lesionou-se no decorrer do encontro, invertido pelos "azzurri" em um minuto, com tentos de Vitale e do argentino Denis, aos 18 e 19 minutos. Maggio, aos 54, aumentou a vantagem dos da casa, com a colaboração do defesa brasileiro Léo, mas Luisão, também com sorte, reduziu para o 3-2 final, aos 59.
A visita ao Estádio San Paolo saldou-se pela nona derrota "encarnada" em deslocações a Itália, a contar para as provas continentais, num total de 13 viagens, contando ainda com quatro triunfos, perante uma equipa que estava afastada destas competições há 14 anos, tendo mesmo passado pelo terceiro escalão transalpino, apesar da conquista da Taça UEFA em 1989, ainda com o "astro" argentino Maradona a brilhar nos relvados.
O treinador espanhol dos "encarnados", Quique Flores, apostou na titularidade do "reforço" Suazo, apoiado pelo argentino Di Maria, enquanto o brasileiro Sidnei substituiu o grego Katsouranis ao lado do seu compatriota e defesa central Luisão.
O técnico transalpino Edoardo Reja trocou o guarda-redes Gennaro Iezzo pelo argentino Nicolas Navarro e manteve o esquema de três defesas centrais e um meio-campo com cinco unidades, além dos talentosos avançados argentinos German Denis e Ezequiel Lavezzi.
Após 10 minutos iniciais de grande velocidade, com os guarda-redes Navarro e Quim a aplicarem-se a remates fortes do espanhol Reyes e do argentino German Denis, respectivamente, o Benfica adiantou-se no marcador.
Aos 16 minutos, Suazo ganhou a melhor posição, num pontapé-de-canto, e cabeceou com sucesso, de cima para baixo, para o 1-0.
Contudo, depois de criarem perigo na baliza adversária, as quatro unidades atacantes dos lisboetas demoravam a recuar e deixavam os "azzurri" em superioridade numérica do meio-campo para a frente, sucedendo-se as ocasiões de perigo na grande área do Benfica.
O Nápoles recuperou rapidamente da desvantagem e a colocou-se a vencer por 2-1. Aos 18 minutos, um primeiro remate do omnipresente eslovaco Marek Hamsik, sofreu um desvio e foi ter com o pé de Vitale e, no minuto seguinte, novo "tiro" de Hamsik encontrou Denis, à boca da baliza, em vez do uruguaio Maxi Pereira.
Na segunda parte, as "águias" voltaram a não conseguir desenvolver o seu jogo, graças a uma catadupa de passes errados, e os napolitanos ampliaram a vantagem, através de um cruzamento de Maggio, com a bola a ser desviada por Léo, enganando Quim, aos 54 minutos.
Sem que tivesse feito algo por isso e com o Nápoles a adoptar um ritmo mais relaxado, o Benfica reduziu a desvantagem para 2-3, num livre lateral, cobrado desde flanco esquerdo pelo mesmo Léo: Sidnei ganhou a bola já na pequena área, sofreu falta, mas a Luisão conseguiu o tento, aos 59 minutos.
Suazo, vítima de uma entrada duríssima de um adversário sem qualquer punição disciplinar, teve que ficar em campo visivelmente diminuído no último quarto-de-hora, pois o Benfica já tinha esgotado as substituições com outros jogadores "tocados": Carlos Martins e Di Maria.
Com uma unidade apenas a fazer número, a equipa portuguesa não se limitou a defender, aproveitando alguma quebra física dos adversários, e podia ter empatado a partida, a três minutos do final, mas o espanhol Balboa, frente a Navarro, foi lento.
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