Açoriano Oriental
Benfica ganha Supertaça de futsal com reviravolta 'épica' sobre o Sporting

Num jogo sensacional e emocionante até ao fim, o Benfica conquistou a Supertaça de futsal, após bater o rival Sporting, por 5-4, após prolongamento, numa partida que perdia por 3-0 aos cinco minutos do jogo.

Benfica ganha Supertaça de futsal com reviravolta 'épica' sobre o Sporting

Autor: Lusa /AO Online

No Pavilhão Multiusos de Sines, Jacaré, autor de um ‘hat-trick’, foi a figura ao apontar o tento que consumou a única reviravolta das ‘águias’ em todo o encontro, à entrada para o último minuto do prolongamento, numa altura em que já se pensava que o título – a nona Supertaça na história dos ‘encarnados’ – seria decidido através do desempate por grandes penalidades.

Os sportinguistas tiveram uma entrada ‘demolidora’ no jogo e conseguiram, em resultado da eficácia que tiveram na zona de finalização, chegar ao 3-0 nos primeiros cinco minutos do encontro graças aos golos de Taynan, aos dois minutos, Zicky, aos três, e do guardião Henrique Rafagnin, aos cinco.

Apesar de terem tido um início terrível na partida, os benfiquistas, que pediram depois do 3-0 uma pausa técnica, nunca deixaram de procurar os golos que lhes permitissem reentrar na discussão do resultado. De resto, foram várias as oportunidades que tiveram para marcar, mas as suas intenções esbarravam quase sempre no guarda-redes ‘leonino’.

Numa fase em que as ‘águias’ já estavam por cima no jogo, Jacaré reduziu, aos 12 minutos, a desvantagem da sua equipa para 3-1 num remate que surpreendeu Henrique Rafagnin, que até aí tinha estado irrepreensível, mas, desta vez, não ficou bem na ‘fotografia’.

Ainda antes do intervalo, o Benfica, comandado por Mário Silva, reduziu para 3-2, deixando em festa os seus adeptos que estiveram em Sines. Assistido por Ivan Chishkala, Diego Nunes rematou à baliza, levando a bola a passar debaixo das pernas de Rafagnin.

Antes do intervalo, aos 18 minutos, pertenceu à equipa treinada por Nuno Dias uma ocasião soberana para ampliar a vantagem que só não se tornou uma realidade devido a uma dupla intervenção extraordinária do guarda-redes dos ‘encarnados’ Léo Gugiel.

No segundo tempo, ambas as equipas foram mais cautelosas e, em resultado disso, a toada do jogo foi menos acutilante e com menos oportunidades flagrantes de golo nos primeiros minutos. As exceções aconteceram aos 27 minutos, num remate espetacular do benfiquista Carlos Monteiro à trave, e, na área contrária, volvidos dois minutos, por Taynan e Diogo Santos.

Foi o prenúncio para o golo que o próprio Diogo Santos fez, aos 30 minutos, após um remate cruzado que Léo Gugiel não conseguiu anular.

O Benfica voltou a não claudicar e foi premiado pela pressão exercida com o golo de Jacaré, aos 36 minutos, que rematou com êxito.

Depois de sofrer o 4-3, Henrique Rafagnin voltou a não evitar, ao 39.º minuto, o empate (4-4) num golo de Carlos Monteiro que levou a partida para prolongamento.

Depois de ‘águias’ e ‘leões’ terem disposto de oportunidades flagrantes para desfazer a igualdade no prolongamento – benfiquista Diego Nunes ‘disparou’ ao ‘ferro’ da baliza aos 43 minutos e, aos 47, o sportinguista Pauleta ripostou da mesma forma -, o Benfica foi mais eficaz e, já no último minuto do prolongamento, chegou ao 4-5 através de Jacaré, que aproveitou um erro de Tomás Paçó para garantiu a Supertaça para as ‘águias’.



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