Autor: Lusa/AO online
A formação lisboeta, que se apresentou neste jogo com um misto de jogadores menos utilizados e da equipa B, não conseguiu tornar evidente a diferença de escalões entre as duas formações, acabando por assinar uma exibição de serviços mínimos, também por culpa da excelente entrega do Cinfães.
A formação local entrou de forma desinibida no encontro, conseguindo, logo nos primeiros minutos, superar algumas debilidades técnicas com garra e atrevimento, surpreendendo, em algumas ocasiões, o Benfica.
Os “encarnados” demoraram um pouco a impor o seu futebol, mas logo que começaram a incutir velocidade, chegaram com facilidade à área do Cinfães.
Mas aí, a equipa anfitriã montava uma verdadeira parede de jogadores, que os benfiquistas não conseguiam romper, isto apesar de um par de tentativas de Ivan Cavaleiro e Funes Mori, a que o guarda-redes Pedro Miguel se impôs.
Do outro lado, o Cinfães apresentava-se mexido, mas sem verdadeiramente criar situações de golo junto à baliza de Oblak. O veterano Gomes ainda conseguiu fugir, por duas vezes, à marcação, mas nos momentos decisivos claudicou.
Com alguma capacidade de superação, a formação do CNS foi mantendo o empate, vendo o árbitro Rui Costa anular um golo do Benfica, por alegada falta de Steven Vitória, e aguentou o 0-0 até ao intervalo.
Mas, a resistência do Cinfães terminaria sete minutos após o reatamento, quando Ola John surgiu, sem oposição, na área adversária para rematar após assistência de Ivan Cavaleiro.
O tento acabou por tranquilizar o futebol benfiquista, mas não tolheu o inconformismo do Cinfães, que continuou a dar uma boa réplica, apesar das evidentes dificuldades físicas com o avançar do cronómetro.
A verdade é que o Benfica também não acelerou muito mais e, apesar de criar mais algumas situações de golo, foi mantendo os serviços mínimos, gerindo, até ao final, a magra vantagem.
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