Autor: Lusa/AO Online
"Congratulo-me com o facto de o Presidente Obama se ter comprometido a vir a Copenhaga", comentou Durão Barroso, segundo uma porta-voz da Comissão.
"Disse que precisamos de ter o maior número de dirigentes mundiais possível. Espero que outros sigam o seu exemplo", acrescentou.
Cerca de metade dos 191 Estados membros da ONU convidados já anunciaram a sua participação nesta cimeira.
Em contrapartida, Durão Barroso absteve-se de comentar os objectivos anunciados hoje pela Casa Branca: Obama oferecerá à Conferência de Copenhaga uma redução de 17 por cento das emissões de gases com efeito de estufa emitidos dos Estados Unidos em 2020, e depois 30 por cento em 2025 e 42 por cento em 2030 em relação aos níveis de 2005.
Para melhorar a sua posição, os norte-americanos poderão financiar projectos de luta contra a desflorestação ou de desenvolvimento limpo no estrangeiro, sublinharam segunda-feira os ministros do Ambiente da UE reunidos em Bruxelas.
Em relação a 1990 - ano de referência escolhido pela UE e a maioria dos países associados às negociações sobre o clima - os anúncios norte-americanos correspondem a uma diminuição de 4 por cento em 2020 e "de 22 à 23 por cento" em 2030, sublinhou hoje o ministro da Ecologia francês Jean-Louis Borloo.
Por seu lado, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, considerou que a vinda de Barack Obama a Copenhaga mostrava o seu "forte empenho".